"E na noite seguinte, o Senhor surgiu ao lado de Paulo e lhe afirmou: 'Sê corajoso! Assim como deste testemunho em Jerusalém, deverá de igual modo testemunhar em Roma.'"
Atos 23.11
Vejamos o comentário abaixo da Bíblia de Estudo King James no parágrafo abaixo.
A expressão original grega, aqui traduzida por "ao lado", transmite a ideia de que o Jesus ressurreto "apareceu em pé, logo acima de Paulo". Nos principais momentos de crise, Paulo recebeu a companhia encorajadora da pessoa do Senhor ressurreto, garantindo-lhe que sua missão cumprida cabalmente, pois assim era a vontade de Deus (At 9.4; 16.9; 18.9; 22.18; 23.11; 27.23).
A missão de Paulo foi sempre acompanhada de perto por Jesus. No seu comissionamento em At 9, foi dado pelo próprio Jesus, aqui revemos Jesus novamente orientando as próximas ações de seu ministério. Grande testemunho o seu diante o maior império de seus dias, o Romano.
Mas e hoje, Jesus continua a orientando os seus servos?
Vou embasar esta resposta em Mt 28.20, "[...] e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. [...]" e em Js 1.9, "Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares."
Jesus assevera que os que estivessem fazendo a sua obra da evangelização e ensino da palavra terão a sua presença, auxílio e direção.
Os dois versículos demonstram que os que escolhem a Deus comprovam a escolha de Deus sobre os homens, que procura apresentar-se diante de Deus para fazer a sua obra, dar o seu "testemunho" terá a direção divina a seu favor.
Não necessariamente veremos Jesus como Paulo, a questão de Paulo foi de Paulo. O propósito sobre a vida dele foi de evangelizar o mundo conhecido de sua época, e o fez. Plantar igrejas por todas as concentrações populacionais, e o fez.
Deixou um legado inquestionável administrativamente, teologicamente e ministerialmente. Não podemos questionar isso e muito menos querer o mesmo como foi a Paulo. Seu chamado incluiu tantos percalços: prisões, acoites, naufrágio, acusações e outros mais. Será que estaríamos prontos para isso também?
Voltando ao caso de Josué no AT. Josué estava diante de sua batalha mais difícil - vencer a si mesmo e a sua incredulidade quanto a própria capacidade.
Imagine, Moisés o líder que falou com Deus, que Deus falou com ele, que se pôs entre Deus a destruição do povo hebreu.
Ele recebe a "simples" incumbência de continuar a fazer o trabalho que Moisés começou a fazer. Imagino a tensão sobre os ombros de Josué.
Mas Deus fala com ele e o acalma, diz que Ele estaria com ele por onde fosse e que por isso ele tivesse bom ânimo. Com Josué não foi diferente: quantos reis não tiveram de ser derrotados, quantas cidades não tiveram de ser tomadas, quantas batalhas foram travadas? Não foi fácil para Josué.
O que confortou estes dois homens foi a presença divina em suas vidas. O que temos hoje como desafios é continuar na presença de Deus e nos entregarmos ao trabalho. Se quisermos a presença de Deus, sua voz falando conosco, sua mão nos guinado terá de ser do jeito de Deus e não do nosso.
Deus ainda fala, Jesus ainda fala, o Espírito Santo ainda fala, mas falam com os que estão dispostos a ouvir.
Eles falam, pois perto está o Senhor. Mais até do que imaginamos.
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