"Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé."
Atos 6.1-7
A imposição de mãos tem uma simbologia e um significado muito amplo e profundo.
No AT era usada para outorgar bênçãos (Gn 48.13-20); para transferir a culpa do pecador para o sacrifício oferecido (Lv 14); e para comissionar uma pessoa a uma nova responsabilidade ou desafio (Nm 27.33).
No período do NT, as mãos eram colocadas sobre as pessoas que eram agraciadas com curas e livramentos (Mc 1.41), na invocação de bênçãos (Mc 10.16), na ordenação ou comissionamento (At 6.6; 13.3; 1 Tm 5.22), com como na outorga de dons espirituais (At 8.17; At 19.6; 1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6).
Há uma ordenança divina quanto ao ato o que faz dele mais que uma mera formalidade em determinadas situações no seio da igreja.
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