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domingo, 29 de maio de 2016

Eternidade

"Quanto tempo iremos viver com Cristo no Céu?"


Esta pergunta se responderia com 1 Tessalonicenses 4.16-17. Todavia, nos permitimos estender um pouco mais a resposta, para melhor entendimento do leitor. O termo sempre tem a significação de permanência, continuidade, sem um espaço de tempo demarcado. Eternidade não tem princípio nem fim.

1 Ts 4.16-17 - "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor."

Quando o apóstolo diz que "estaremos sempre com o Senhor", ele está falando de um estado e de uma posição sem interrupção, a eternidade, na qual nós vamos entrar a partir da ressurreição e do arrebatamento. Isso exclui a ideia de dias, meses e anos.

Esta significação é muito adequada para a nossa ideia de uma "eternidade com Deus", pois qualquer determinação de temporalidade faria deixar de ser um estado permanente de graça, uma vez que o beneficiado com esta etapa de satisfação espiritual sofreria com a expectativa do seu término. A total felicidade da vida com Deus ou da vida eterna, será, pois, a ciência de que ela não terá fim, de que estaremos sempre com o Senhor.

Nesse caso ainda, o termo sempre com o Senhor significa estar a igreja permanentemente na sua presença, não havendo ocasião em que Ele possa estar num lugar e a Igreja em outro, ou que Ele esteja querendo alguma coisa que não a queira também a Igreja. Será uma compreensão total de Cristo e a Igreja, uma simbiose, de acordo com sua própria vontade, conforme o seu próprio desejo:

Jo 14.1-3,24 - "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. [...] Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou."

Esta ciência ainda mais nos encherá de gozo, se acompanharmos no Apocalipse os movimentos de louvor e glória que os crentes hão de presenciar e deles tomar parte: Ap 7.15-17: "Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles, porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima".

Quem pensará em medir tempo para tais acontecimento e aventar uma interrupção desse estado de gozo? Repete-se o termo para todo o sempre em Apocalipse 5.14, como forma positiva, com igual valor de forma negativa em 7.16: "Nunca mais terão fome e nunca mais terão sede, nem o sol nem calma alguma cairá sobre eles".

Esta posição de delícias será o estado eterno daqueles que servem ao Senhor e aguardam a sua vinda.

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