O bilhete a cima é o passaporte de entrada para o maior e mais luxoso transatlântico do mundo até então.
Dá ao seu portador o direito de embarcar numa das maiores realizações das mãos do homem, uma criação de grande ostentação.
É para dar ibope com tema sempre recorrente e cuidadoso, mas ao ver este bilhete me deparei com o seguinte pensamento:
"Quantos sonhos não foram abordo? Quantas expectativas hoje estão perdidas no fundo do gélido Atlântico Norte? E qual foi o propósito de tudo isso?"
O homem sempre quis um que "glória" em sua existência terrena, talvez isso seja a saudade da presença de Deus lá dos primórdios da Criação do mundo. Onde ele tinha a glória, pois Deus era de modo integral com ele.
Essa não foi a primeira nem a ultima vez que o homem quis "glória, honra e fama", quis gravar seu nome na história com a Torre de Babel, com os impérios mesopotâmios, desenvolveu e treinou exércitos, criou naves, cruzou mundos, perpetrou assassinatos grandiosos com seus "artefatos bélicos".
E onde está esta "glória, honra e fama" de pois de tudo isso?
Inicia-se com bons propósitos, mas logo a natureza pecaminosa permeia as juntas e medulas, enegrece a alma e calcifica o entendimento limitando o seu olhar para o hoje.
Paulo diz a respeito disso: "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus." 1 Co 10.31.
O Titanic certamente não foi pensado para glória de Deus, as bombas de fusão e fissão nuclear também não, pois fazer guerra em função de paz é um contra senso.
Procuremos em tudo o que fizermos, fazer para glória de Deus para que o "bilhete" que temos em nossas mãos não nos conduza ao fundo do mar, mas a gloriosa Cidade Santa.
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