Antes da era das startups, da sociedade do conhecimento, das revoluções
industriais e até mesmo do alfabeto escrito como o conhecemos, existiram
empreendedores.
A história de José (Gn 39)
comprova que esse comportamento, tão estimado atualmente, independe de
quaisquer condições para existir.
Não importa se é o segundo sobre todo o
reino, ou o último do cárcere, o empreendedorismo se manifesta em
qualquer lugar.
E sob a mão de Deus, conforme os versículos 3 e 23.
Ser
empreendedor é um dom.
José foi traído pelos irmãos por inveja e entregue como escravo para
contrabandistas.
Foi vendido a Potifar, um oficial do Faraó e, mesmo na
condição de escravo, prosperou rapidamente, assumindo os negócios do
patrão em sua ausência.
Potifar confiava tanto em José que deixou de se
importar com os detalhes dos próprios negócios e deixou tudo na mão do
hebreu, "de maneira que nada sabia do que estava com ele, a não ser do
pão que comia" (39.6).
Sofreu assédio sexual e, ao recusar a oferta fácil, foi acusado pela
esposa do oficial de ter atentado contra ela própria.
Jogado na prisão
na condição de escravo, José ganhou a confiança do carcereiro de tal
maneira que praticamente administrava o calabouço do Faraó.
"E o
carcereiro não tinha cuidado de coisa alguma que estava na mão de José,
porquanto o Senhor era com ele, fazendo prosperar tudo quanto ele
empreendia" (39.23).
Deus revelava a José, por meio da fé, a interpretação de sonhos.
Foi
assim que ele previu a morte do padeiro do Faraó, a libertação do
copeiro, os sete anos de fartura e posterior seca no Egito.
Até aqui
foram nada menos que dois anos na prisão (nunca reclame que Deus se
esqueceu de você).
O aconselhamento de José foi digno de um empresário
responsável.
Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)
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