Uma pergunta que faz toda a diferença

Todos gostamos de ler o Salmo 46, “Deus é o nosso refúgio e fortaleza”, mas ele é a fortaleza de todos os que se dizem cristãos?

Sim ou não? Pense antes de continuar lendo se surpreenda.

A resposta é não. Absurdo? Deus está se contradizendo? Existem promessas falsas? Nada disso.

Deus é a proteção, o auxilio, o socorro, a vitória, a esperança e tantos outros meios de vida para o cristão, mas qual o por que desta pergunta?

Simples, no livro do profeta Naum existe uma resposta que é bem esclarecedora não quanto a Fortaleza Divina, mas ao que nela se refugia.

O texto é este:

“O SENHOR é bom, ele serve de fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele.” Naum 1.7

Imagine agora um fortaleza, um palácio cercado com grandes muralhas e um portão de passagem. Continue agora e veja que há um responsável, um sentinela que abre e fecha o portão. Imaginou.

Pela lógica ele abrirá o portão para um desconhecido? Ele deixará qualquer usufruir da proteção do senhor daquele palácio?

Não!

Aqui não há contradição ao chamado dos cansados e abatidos de Mateus 11.28, aqui fala de salvação e o texto que mencionei fala de fidelidade e intimidade a Deus.

Muitos estão indo a igreja (templo), mas não fazendo parte da Igreja (noiva). Dizer ser cristão é fácil e saboroso aos lábios, contudo viver como tal e ser conhecido do Senhor nem todos o fazem. As pessoas buscam comodidade e felicidade instantânea, não assimilam que o próprio Jesus não teve facilidades e disse que o caminho para o céu é apertado e cheio de espinhos.

Felicidade que se deve almejar é o gozo em nossa alma proporcionado pelo Espírito Santo, isso é a alegria em meio ao furacão.

Deus só concede isso aqueles que buscam, aqueles que buscam encontram a Deus, Deus fica conhecendo-o como cristão adorador e torna-se o seu refúgio e fortaleza no momento da necessidade.

Quem não buscar a Deus, não o encontra e dEle não é conhecido, o sentinela da fortaleza do Senhor é o Espírito Santo, então se você não é conhecido de Deus ele não abre o portão.

Medite nisso e responda para você mesmo como eu fiz:

“Eu sou conhecido de Deus?”