Todo mundo conhece vários métodos de estudo da Bíblia, mas achei esse muito interessante para qualquer iniciante nos caminhos da palavra.
Método Indutivo
Embora o plano de Deus fosse dar pastores e mestres ao seu povo, não existe substituto para o estudo pessoal das Escrituras. Muitos descobriram que aprendem mais de seus mestres após se envolverem pessoalmente no estudo regular e sistemático da Bíblia.
Um método de estudo pessoal da Bíblia é o chamado método indutivo. Este método desafia o estudante a obter conclusões somente depois de observar e analisar os elementos do contexto imediato e o significado normal das palavras. Depois de pedir ao Autor das escrituras por entendimento, o estudante indutivo explora a página inspirada com lápis em mão e com a curiosidade de explorador em busca de algo mais precioso do que o ouro (Pv 3.13-18). A estratégia do aluno indutivo é a seguinte: 1º - Observação, 2º - Interpretação e 3º - Aplicação – nesta ordem.
Passo nº. 1 – Observação: o que diz o contexto?
O propósito central desta etapa é o reunir tantos fatos quanto possível sobre o contexto. Os alunos indutivos são curiosos. Nada aceitam por mero acaso. Eles perguntam e anotam tantas perguntas quantas lhes seja possível: Quem? O quê? Onde? Quando? Como? Para quê? Que palavras necessitam ser investigadas ser investigadas para determinar uma série de possíveis significados? Que indicadores lógicos podem ser encontrados e resumidos em palavras como, portanto, então, e, também, porém, todavia ou contudo. Qual é a idéia principal? Que elementos, argumentos ou ilustrações o autor usa para enfatizar o pensamento central? Nesta fase, as linhas gerais de um capítulo podem ser traçadas ou uma frase poder ser esquematizada para ver como as idéias do autor se relacionam umas com as outras. O propósito é descobrir o contexto e explorá-lo.
Passo nº. 2 – Interpretação: o que o texto quer dizer?
Somente após o trabalho preliminar de observaçãocuidadosa, o estudante indutivo está apto para perguntar: “Então, o que quer dizer o autor com estas palavras em relação às palavras que precedem e as que seguem o texto?”. Ele não vai perguntar: “O que significam estas palavras para mim?”. E sim, “O que significavam estas palavras quando fluíram da caneta do autor original? Qual foi a sua intenção ao escrevê-las.” A única maneira de saber o que realmente quis dizer é observando o contexto. Embora tenham sido anotadas as formas, definições e possíveis significados das palavras na etapa de observação, é nesta fase da interpretação dentro do contexto que vamos entender melhor as palavras do autor. É neste ponto que as escrituras adquirem vida e se alinham ao pensamento intenção do autor ao escrevê-las.
Passo nº. 3 – Aplicação: qual o significado deste texto para a minha vida?
Somente depois de descobrir o significado de um texto dentro da época e o lugar bíblico em que foi escrito, o estudante poderá perguntar: “O que significa para mim?”. Devemos ter cuidado em distinguir entre fatos culturais e princípios eternos. A ênfase é colocada na idéia central. Quais são os ensinamentos mais importantes para meu coração? O que o texto diz a respeito do meu relacionamento com deus? A bíblia pode agora “explodir” em significância.
À medida que respondermos estas perguntas a Bíblia se enche de significados para nós.
Extraído do Devocional “Nosso Andar Diário”, 1º trimestre de 2009, editora Publicações RBC, www.publicacoesrbc.com, www.nossoandardiario.com
Por Dc. Jonathas J. Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário