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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Sherlock Holmes na Palestina

"Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra, pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio; para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado."
Lc 1.1-4

Lucas, nasceu em Antioquia, Síria - Império Romano, foi um dos cristãos convertidos do primeiro século. Foi médico por profissão (Cl 4.14), o que indica que era um homem culto e de tato intelectual apurada para a realidade dos fatos que buscaria encontrar sobre o tal "Jesus de Nazaré".


Minucioso em seu relato, Lucas vai a todos os que foram testemunhas de Jesus e seus feitos. Ele pegou depoimento de cada um, dos discípulos que ainda viviam, dos por Jesus foram curados, libertos e transformados.

Lucas fez o que todo homem sábio deveria fazer, ele não ficou só na teoria e "disse me disse" e foi atrás de saber a verdade.

Lucas é o mais grego dos autores do Segundo Testamento. Maneja com elegância a língua comum falada; preocupa-se em ser compreendido pelos ouvintes pouco afeitos às tradições judaicas. Na maior parte das vezes, com simplicidade, Lucas narra os acontecimentos evitando o que pudesse vir a ser trivial ou chocante para o leitor. A preocupação social do evangelista manifesta-se, pois, no uso do grego popular.

Dos evangelistas, dos quatro, o Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas é o mais minuciosos em detalhes, sutilezas a respeito de cada maravilha vivida por Cristo.

Esse "Sherlock Holmes na Palestina" foi pista a pista, testemunha a testemunha, isso para deixar um dos relatos mais espetaculares da história do Cristianismo a respeito do "Jesus de Nazaré".

Vale a pena uma leitura dos escritos de Lucas para fortalecer a nossa fé.

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