Páginas do J.A.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Não é nosso querer


"E aconteceu depois disto que Absalão fez aparelhar carros e cavalos, e cinqüenta homens que corressem adiante dele. Também Absalão se levantou pela manhã, e parava a um lado do caminho da porta. E sucedia que a todo o homem que tinha alguma demanda para vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si, e lhe dizia: De que cidade és tu? E, dizendo ele: De uma das tribos de Israel é teu servo; então Absalão lhe dizia: Olha, os teus negócios são bons e retos, porém não tens quem te ouça da parte do rei. Dizia mais Absalão: Ah, quem me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim todo o homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça!"
2 Samuel 15.1-4

Absalão achava, cria que seria o melhor para o povo, imaginava em si um grande líder. Um triste engano.

Ele fomentou em seu coração tomar o que era de seu pai a força e não como a tradição o fazia. Apesar dos problemas de caráter que Absalão apresentava serem em parte por conta da imparcialidade e falta de atitude de Davi - o rei em Israel constituído por Deus, ele só alimentou o que já havia dentro dele.

Quantas pessoas ao verem a si mesmo em vangloria ignoram a disposição de Deus em outorgar poder aos homens conforme o Seu soberano propósito.

Se Absalão nutrisse um sentimento bom, mesmo em meio as falhas de Davi, ele teria sido utilizado por Deus. Infelizmente, tomou "as rédeas" de sua vida e toda a sua rebeldia e rebelião terminaram pendurados em uma árvore (2 Sm 18.9-15), sem glória e sem honra alguma.

Que ao pensarmos que poderíamos ser melhores do que alguém pensemos: "Senhor todavia seja feita a tua vontade, não a minha." (Mt 6.10)

Nenhum comentário:

Postar um comentário