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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

A escolha não óbvia

"E, depois disto, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me. E ele, deixando tudo, levantou-se e o seguiu."
Lc 5.27-28

Levi era o nome de família de Mateus, o apóstolo rico do colegiado de Jesus (Mt 10.3; At 1.13).

Como "publicano", chefe da coletoria de impostos para o governo romano, a serviço do tetrarca Herodes (Mt 9.9), era odiado pelo povo judeu, pois os publicanos eram, em geral, desonestos e maldosos.

Jesus havia ministrado em Cafarnaum durante algum tempo, quando conheceu Levi e se tornaram amigos. Alguns discípulos de Jesus, que eram pescadores, voltaram a trabalhar em seu ramo em certas ocasiões. Mateus tomou a decisão só de ida. Sabia que o preço de seguir a Jesus implicaria em mudança total de vida sem direito de volta, ainda que momentânea. Entretanto, Levi fez com grande alegria da alma.

E ao invés de o fazer em surdina, deu uma grande festa "evangelística", convidando todos os seus amigos para verem e conhecerem o Messias que lhe confiara a gloriosa missão de proclamar Seu Reino e libertar a todos das ilusões e das amarras do pecado.

Conta-se ainda que, após a ressurreição de Jesus, Mateis foi um valoroso missionário em muitos lugares da Palestina e em terras distantes, onde morreu.

Jesus fez a escolha não obvia pelo publicano, odiado pelos seus.

Mateus fez a escolha não obvia de seguir um homem sem nada, sendo ele rico.

E nós, qual tem sido a nossa escolha?

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