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segunda-feira, 19 de junho de 2017

Você pode, mas não deve

"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma. Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a fornicação, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo. Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder. Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e os farei membros de uma meretriz? Não, por certo. Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne. Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito. Fugi da fornicação. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que fornica peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus."
1 Co 6.12-20

A retórica de Paulo em combate aos seus perseguidores e inimigos, seus e do evangelho, era que os coríntios mesmo convertidos a Cristo poderiam fazer o que quisessem, quando e como quisessem.

Isso é uma blasfêmia contra o sacrifício de Cristo, pois seu sacrifício nos libertou da escravidão do pecado (Gl 5.1), mas uma vez liberto não posso mais voltar as práticas da escravidão do pecado.

Podemos fazer o que quisermos então?

Sim, podemos tudo, só que não posso me deixar dominar por aquilo que é mal. O domínio próprio é um dos atributos dados por Deus para ajudar o homem a refrear a natureza da carne. O livre arbítrio dado por Deus é claro e objetivo, tanto que Jesus só será o salvador que quem quiser que Ele seja o seu salvador. O Espírito Santo vem e fala o homem de tudo (Jo 16.7-11), o homem aceita ou não.

É uma questão de consciência?

Claro que é! Se você foi liberto de velhas práticas que te conduziam ao inferno por qual razão então voltar a fazê-las? Ou, se eu sei que algo me era imposto e isso é ruim, por qual razão agora sem mais essa imposição eu vou continuar a fazer?

Essa consciência tem de estar em nós, pois a salvação da minha alma depende da minha escolha em buscar a santificação ou me entregar ao pecado de novo e estar sujeito a ser consumido pelo meu pecado (Rm 1.24).

Não tem como servir a dois senhores (1 Rs 18.21), ou escolhemos a escravidão com o diabo (isso mesmo é ele) ou fiquemos com aquele que nos libertou e nos deu liberdade de escolher.

Juízo

Ainda há uma coisa muito importante nesse contexto, o juízo.Toda escolha tem uma consequência e um juízo atrelado a ela. Não adianta correr depois de escolher, pois aquilo que plantarmos, colheremos (Gl 6.7).

Vigiemos, já estamos livres, já estamos justificados, já estamos nos preparando para o céu. Não deixe qualquer coisa te prender a terra.

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