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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Mistérios da Escritura 10-10

A besta que sai do mar, uma das cenas do
Apocalipse, afresco de Giusto de' Menabuoi
na abside do Batistério de Pádua
O MISTÉRIO DA BABILÔNIA

"E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra. E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração. E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres."
Apocalipse 17.5-7

Neste capítulo encontramos o cenário de uma prostituta sentada sobre uma besta, a qual tem sete cabeças e dez chifres. Ela é designada por "grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra".

Nos versículos 8 a 18 encontramos a explicação deste mistério.

A mulher é uma grande cidade que governa sobre os reis da terra (v.18).

A Besta é um império que já existiu no passado, que deixou de existir, depois reavivado novamente e por fim destruído (v.8).

Os dez chifres são dez reis que se unirão em federação formando este império (v.12).

A prostituta irá governar sob a permissão da besta por algum tempo, mas depois será destruída pela besta (v.16).

Finalmente, o império será ele próprio destruído pelo Senhor (v.14).

Como devemos interpretar esta passagem? Permitam-se sugerir a seguinte interpretação: A mulher representa um grande sistema religioso que terá a sua "sede" em Roma. Será uma igreja mundial com enormes recursos financeiros.

Porque razão é esta igreja mundial chamada de "prostituta"?

Precisamente porque ela cometeu fornicação com os reis e habitantes da terra. A sua relação ilícita com o sistema do mundo é contrária à crença e comportamento da verdadeira Igreja de Jesus Cristo.

A Sua Igreja é uma assembleia que é chamada para fora do mundo, para ficar separada dele. As sete cabeças são os sete montes (v.9). Ora, Roma é conhecida como a cidade dos "sete montes". Os sete reis (v.10) são as cabeças do Império Romano.

Quando João recebeu esta visão, cinco dessas cabeças (governadores) já tinham caído. Eram precisamente Júlio César, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. O anjo disse então: "e um existe" (ou seja, Domictio, o último dos césares que estava vivo aquando da altura em que João escreveu o Apocalipse).

"Outro ainda não é vindo". A sua identificação é clara. Uma outra cabeça do império romano ainda está para vir.

Será o Anticristo, inspirado e completamente dominado por Satanás. Depois de apoiar a igreja mundial por algum tempo, o governador do Império Romano Reavivado voltar-se-á contra esse sistema e o destruirá. Para maiores detalhes, estude Apocalipse 18.

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