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terça-feira, 17 de maio de 2016

Razão no culto ao Senhor.

"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional."
Romanos 12.1

Racional vem da palavra razão.

Etimologicamente, razão - o termo vem do latim rationem, que significa cálculo, conta, medida, regra, derivado de ratio, particípio passado de reor, ou seja, determino, estabeleço, e portanto julgo, estimo. É a faculdade do homem de julgar, a faculdade de raciocinar, compreender, ponderar.

Razão - considerada por muitos teóricos como uma das faculdades mais elevadas do ser humano, cuja função, é a de ordenar o conhecimento: ela deduz, demonstra estabelecendo as relações entre os fatos. O comportamento ético refere-se também a forma como se observa e valoriza o outro nas nossas relações.

Em fatos a racionalidade ou a razão aplicadas ao culto ao Senhor implicam em:

1º - Saber o que se faz no ambiente. O cristão deve reconhecer que não está mais em um momento qualquer quando fala com o Senhor. Ele tem de entender que o "lugar comum" transformou-se em local da presença de Deus e que Deus é santo.

2º - Saber para quem o faz. O cristão deve atribuir adoração a Deus em todos os seus atos no momento que ele estiver exclusivamente na presença de Deus. Louvar, pregar, orar, gesticular, e outros formas de manifestação têm de apontar para a glória de Deus. Qualquer outro motivo oculto por de trás de qualquer tipo de manifestação que não seja a glória a Deus, Deus por sua vez não receberá.

3º - Saber o momento de manifestar-se. Paulo faz algumas recomendações aos irmãos coríntios, pois eles possuíam os elementos cultuais em forma e quantidade admiráveis, mas fora de compasso entre si e Deus. Nunca um ato de manifestação do Espírito Santo pode atrapalhar o outro. Deus não opera na bagunça, mas na ordem.

4º - Sentimento de recebimento. Muitos gratificam-se no seu interior, não por oferecerem a Deus uma adoração verdadeira, por fazerem seus "shows" particulares. Muitos, sozinhos, jamais fazem "ações" de adoração exacerbadas e profundas, contudo se lhes é dada oportunidade em meio ao corpo de Cristo, aplicam uma virtuosidade e profusão de variações que chamam muitas vezes para si e não para o Criador. Lembremo-nos que o que somos diante de Deus, verdadeiramente o é, aquilo que somos quando ninguém está nos olhando, quando estamos debaixo apenas das "lentes" do Todo-Poderoso.

Analise a luz da razão, como estamos nos relacionando com o Senhor?

Como temos apresentado o nosso culto racional ao Senhor?

Fontes de consulta:
  • WIKIPÉDIA. https://pt.wikipedia.org/wiki/Raz%C3%A3o, acessado em 16/05/2016.
  • BASTOS, Maria Clotilde Pires. Metodologia Científica. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2015.

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