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quinta-feira, 21 de abril de 2016

Uma triste realidade

"Atualmente e infelizmente existem mais pessoas dispostas a aceitarem a Jesus do que pessoas dispostas a pregar Jesus."

É algo forte de pensarmos, e muitos até dirão que é uma mentira, pois "na minha igreja" fazemos evangelismo.

Aqui o fato não é o atendimento do "ir", mas do como "apresentar", como "mostrar", como "fazê-lo" conhecido aos povos.

Existem, atualmente, correntes dentro do protestantismo evangélico igrejas, se é que assim o cabe chamar se analisado a luz do conceito bíblico e apostólico, que estão diversificando as palavras de Jesus para ficar mais atraente, mais emocionalmente aceitável para um padrão de vida que não precisa de transformação completa.

Em miúdos, transformaram Jesus em uma mercadoria barata que tal como um plano de saúde você "aceita ou não e que fica tudo igual".

Estão pregando, mas não o Jesus que João, o Batista, pregava. Aquele Jesus que João alertava a respeito de um total arrependimento, pois o Filho de Deus havia chegado. João nunca suavizou sua pregação, está certo que ele está sob a Dispensação da Lei, contudo ele falava daquele que traria a Graça até nós.

Paulo aos gregos, Tiago a igreja e Judas com toda a sua profundidade teológica frisa principalmente sobre os falsos profetas e suas heresias, ou melhor os "falsos evangelhos, seus seguidores e anunciadores".

O mundo é carente de Jesus, todos sabem. Até os ateus que lutam contra um ser que em sua ótica "não existe". Há uma grande ligação entre Deus e os homens. Jesus veio trazer clareza aos homens para entenderem o que Deus está querendo dizer.

Não há demonstração do que Jesus faz, pois, não há transformação, pois não há arrependimento verdadeiro e com ele espaço para o Espírito Santo trabalhar.

E continuam pregando Jesus, sem primeiro se converterem ou a isso buscarem.

Jesus alerta, Mt 8.36 - "Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?". Muitos contabilizam quantos levantaram as suas mãos na hora do apelo, pois trabalharam para gerar tal número, desprezando se aquela pessoa realmente foi tocada pelo Espírito Santo, ou se é uma pessoa comovida pela oratória e pelos acordes musicais.

Paulo alerta, 1 Co 2.4,5 - "E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus."

Muitos têm confiado em metodologias de oratória para convencimento superficial e de curta duração. A profundidade da ação da Palavra é causada pelo Espírito Santo, o penhor é o poder de Deus e não o conhecimento finito do homem.

Que possamos anunciar não "um jesus", mas "O Jesus" que pode salvar e transformar vidas.

Que nossa pregação cause primeiro arrependimento em nós mesmos.

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