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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

A Criação dos Anjos

"Quando os anjos foram criados, Deus tinha ciência de que um deles - Satanás - se rebelaria? Por que, então, criou os anjos?"

Sim, tinha. Um dos atributos de Deus é onisciência. Seu conhecimento é perfeito, absoluto. Ele conhece o passado, o presente e o porvir. Conhece tão bem o eterno passado como o futuro eterno. Temos de nos conscientizar dessa verdade. Temos de nos conformar com ela, porque não a podemos negar.

Se Deus não conhecesse o eterno futuro, Ele não seria Deus. Só concebemos Deus como aquele ser que tem todo o poder no Céu, no Universo, e na Terra. Deus criou os anjos porque necessitava deles para o servirem, para o glorificarem, para o adorarem.

A previsão da rebeldia de um grupo não podia impedir que o Todo-poderoso deixasse de executar o que fora planejado. Como oportuna, incluamos na resposta a esta consulta a seguinte pergunta que constantemente nos é feita, e da qual muitos se valem para depreciar a obra de Deus: "Se Deus sabia que o homem ia pecar, por que o criou?"

Respondemos - Deus apesar de saber disso, criou o homem por causa do seu imensurável amor para com aqueles que haveriam de herdar a salvação: Hb 1.14.

"Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?"

O plano divino é eternal e, por isso, nenhuma força no universo pode modificá-lo ou impedir que ele se realize. Por causa dos que não quiseram no passado, dos que rejeitam no presente e dos que recusarão no futuro a graça oferecida por Deus, esse Deus de amor não poderia deixar de mostrar a sua inefável bondade para com aqueles que no passado aceitaram, para com os que no presente estão recebendo, e para com os que no futuro aceitarão com corações transbordando de alegria o eternal plano de salvação.

Essas verdades sublimes, que não podem ser contraditadas, estão reveladas na Palavra inspirada do apóstolo Pedro:

"Eleitos segundo a presciência de Deus o Pai, em santificação do Espírito para a obediência", 1 Pe 1.2a.

Não aceitamos uma predestinação arbitrária que permite uma vida desregrada para os "contemplados" porque isso ofende a santidade de Deus. Mas cremos numa eleição em santificação do Espírito para a obediência. Foi para isso que Deus nos chamou, e isso glorifica o seu nome.

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