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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Deuses do AT - Baal

BAAL, hb. Senhor. O supremo deus dos cananeus, correspondendo a Bel, Senhor, dos babilônicos.

O título por extenso, do Baal cananeu, era Baal-Semaim, isto é, Senhor do céu. Baalins (Jz 2.11) é a forma plural; cada lugar tinha seu próprio Baal, Senhor divino. Assim havia Baal-Hazor, Baal-Hermon, Baal-Peor, etc.

Baal era o deus do sol, responsável pela germinação e crescimento da lavoura, o aumento dos rebanhos e a fecundidade das famílias.

Em tempos de seca e peste, sacrificavam-lhe vítimas humanas para apaziguar a sua ira, 2 Rs 16.3; 21.6; Jr 19.5. Nesses holocaustos, a família geralmente oferecia o primogênito, a vítima sendo queimada viva.

Baal era a divindade masculina e Astarote a feminina entre os fenícios e os cananeus.

A adoração a Baal, no tempo de Moisés, passara para os amonitas e os moabitas, Nm 22.41. Os cultos não exigiam a santidade e o povo de Deus se deixou seduzir, especialmente, pela licenciosidade dos seus ritos, entre os moabitas, Nm 25.3-18; Dt 4.3.

No tempo de Acabe e Jezabel, o culto a Baal permeou a maior parte da nação, 1 Rs 18.22; Rm 11.4. Os altares de Baal foram derribados, Jz 6.28; 2 Rs 10.28; 23.4. Mencionam-se templos de Baal em Israel, 1 Rs 16.32; 2 Rs 11.18. Os 450 profetas de Baal mortos por Elias, 1 Rs 18.14,40. Jeú exterminou de Israel, o culto a Baal matando os seus adoradores reunidos no seu templo, 2 Rs 10.18-28.

Jônatas, seguindo o costume dos hebreus, deu o nome Meribe-Baal (Deus de Israel) a um filho, e Davi chamou um filho Beeliada (conhecido por Baal, isto é, por Deus), 1 Cr 8.34; 14.7.

Mas depois de Acabe e Jezabel introduzirem o culto ao deus Baal, esse costume tornou-se desonroso entre os israelitas, Os 2.16

Levantaram altares a Baal nos terraços das casas, nas ruas de Jerusalém e em todas as cidades de Judá, Jr 7.9; 11.13;32.29.

A resposta divina a Elias, quando parecia que todo Israel servia a Baal, foi: Reservei para mim 7.000 homens, que não dobraram joelhos diante de Baal, Rm 11.4.

Fonte:
BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica, CPAD., ed. 2009, p. 79.

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