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sexta-feira, 17 de julho de 2015

A inquietação das coisas da vida

"E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa; E tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Marta, porém, andava distraída em muitos serviços; e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude. E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada."
Lucas 10.38-42

Um texto deveras conhecido de todos, antigo pelo tempo de sua existência e tão atual pela condição do "mundo do agora".

Quantas vezes somos tomados de assalto por tarefas intermináveis, trabalhos que não podem ficar para o outro dia, mudanças que tem de ser feitas tão já quanto possíveis. Você já passou por isso? É tudo para "ontem", para já não serve e para amanhã nem pensar!

Privamos nossa existência do contato, necessário, com nossas famílias, amigos e situações que nos livram das tensões diárias. E uma dessas situações que livram o homem da tensão do cotidiano é o contato com o seu Senhor.

Marta e Maria representam a nossa sociedade atual.

O "mundo Marta"

Se preocupa em fazer, agir, estar em movimento, buscar a melhor eficiência, a maior eficácia, fazer, fazer, fazer, ..., sempre estar fazendo algo. Sem tempo para mais nada.

Jesus está lá ao seu lado, no seu lar, mas Marta não tinha tempo para falar com Ele, lhe dar a atenção devia. Jesus estava pessoalmente com ela! E ela não tinha tempo para Ele.

Quantas vezes nós não estamos assim? Não somos um pouco "Marta"? Jesus querendo falar conosco e nós pedindo que Ele espere "mais um pouco" que agora estou ocupado!

O "mundo Maria"

Sua preocupação era dar atenção ao seu Senhor, ficar a sua disposição, reconhecer sua importância, nem que fosse para ficar "ouvindo o silêncio" de Jesus.

Colocou-se aos seus pés, foi humilde ao assumir essa posição, ora, ela sabia que Ele não era alguém a ser desprezado, a ser ignorado ou deixado para depois.

Ela ouvia, alimentava-se de cada palavra de Jesus, sabendo que o que viesse depois, não seria melhor do que o momento com o seu Senhor.

Conclusão

Trabalho: não estraga, não apodrece e nem diminui.

Devemos trabalhar na hora certa, na hora justa ao nosso compromisso, aos nossas responsabilidades.

Contudo, isso não pode ou poderá tomar o lugar de nossa atenção quando Jesus vier falar conosco.

Pense nisso: o que é importante em sua vida?

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