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segunda-feira, 21 de julho de 2014

USOS E COSTUMES DOS TEMPOS BÍBLICOS

TRIBUTAÇÃO

Pessoas eram empregadas na cobrança de impostos.

Nos primeiros dias das história de Israel, os tributos só serviam para sustentar o Tabernáculo e o Templo (Dt 14:22-27;   18:1-5).

Quando o povo pediu um rei, Samuel os advertiu que teriam de pagar novos tributos (Sm 8.15) e foi o que aconteceu.

O programa de construção e o estilo de vida de Salomão (1 Rs 4.22-28) exigiam impostos elevados.

Cobradores de impostos foram nomeados pelo rei para doze distritos (1 Rs 4.7-19) e o preço dos tributos ficou tão alto  que provocou uma revolta, o qual dividiu o reino logo depois da morte de Salomão (1 Rs 12.4).

Existe evidências de que esta forma de tributo continuou no reino de Judá e Israel.

Os traços encontrados num armazém samaritano incluíam recibos para óleo e vinho e as alças dos jarros descobertos em Judá indicavam que eles continham óleo e vinho enviados ao rei.

Até a primeira sega da erva  perece ter sido taxada nos dias de Amós  (Am 7.1).

A forma de tributo mais rejeitada era o pagamento de dinheiro para receber proteção.

Esta era uma pratica dos reis poderosos para  para forçar seus vizinhos a pagar-lhes impostos.

Qualquer infração seria considerada como rebelião, seguindo se a ela uma expedição primitiva do exercito do estado mais poderoso.

Tiglate-Pilneser da Síria extraiu este tributo de Israel durante o reinado de Menaém (2 Rs 15.19-20) e Neto do Egito fez a mesma  a Joacaz de Judá  (2 Rs 23.33-35).

Nos dias do Novo Testamento,  o tributo por meio de impostos tinha que ser pago para o Império Romano.

Os oficiais romanos vendiam o direito de cobrar taxas numa determinada área  a que pagasse melhor.

O cobrador-chefe de impostos  (chefe dos publicanos)   teriam então que entregar uma certa quantidade de dinheiro.

Eles empregavam pessoas do local como cobradores (publicanos)  e tanto o chefe como os cobradores cobravam em excesso, de modo que tinham um bom lucro embora entregando o que era requerido pelo governo.

Zaqueu, como cobrador-chefe, admitiu sua fraude devolvendo quatro vezes o que recebera (Lc 19.8).

Levi deve ter sido um cobrador local (Lc 5.28).

Os judeus odiavam os publicanos, não só porque eles extorquiam dinheiro, mas também por serem considerados traidores e aliados do poder de ocupação.

O nome publicano era ,  portanto, desprezado.

Os líderes judeus não podiam aceitar a amizade de Jesus com tais pessoas (Mt 9.11; 11.19; 21.31).

A rejeição dos publicanos não era inteiramente justificada.

João Batista falou de modo geral da necessidade de  os publicanos não serem  gananciosos (Lc 3.12-13).


Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

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