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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

MULHER DE SICAR


Quando a mulher samaritana foi tira água do poço, no dia em que se encontrou com Jesus, ela possuía muitas razões para ter uma baixa auto-estima. Além de ser do sexo inferior (como aquela cultura considerava as mulheres), pertencia também a uma raça inferior (os judeus desprezavam os samaritanos por serem "mestiços"). Além disso, era conhecida por sua manifesta imoralidade. Já havia sido casada cinco vezes e, no momento em que encontrou com Cristo, estava vivendo com um homem que não era seu marido.

O fato de a mulher ter decido tira água no horário mais quente do dia, em vez de pela manha, quando o tempo era mais fresco, sugere que talvez estivesse tão deprimida e fechada em si mesma que evitava o contato com aqueles que poderiam desprezá-la. Por isso, Cristo, demonstrou não possuir essa parcialidade danosa. Ao inciar uma conversa inteligente, e tratá-la como igual, Jesus mostrou que ela era importante. Não a tratou como alguém inferior a Ele ou que precisasse ser salva da sarjeta. Pelo contrário. demonstrou apreço pela capacidade da mulher de compreender as verdades espirituais. Ele fez isso por intermédio de uma discussão sobre religião, revelando-lhe verdades que eram, pelo que sabemos, desconhecidas de todos, inclusive dos discípulos (4.21-26). Jesus viu além do exterior dela; enxergou a profunda fome espiritual que caracterizava seu coração. E valorizou-a, mesmo conhecendo suas falhas.

Que maravilha deve ter sido para ele esse primeiro encontro. E que mudança de vida isso provou! O inicio de uma relacionamento pessoal com Cristo ajudou-a a perceber que os relacionamento românticos com homens não lhe atribuíam uma identidade. Cristo, porém, a encorajou a fazer uma auto-avaliação realista, ao dar-lhe a oportunidade de encarar seu pecado e sua falha em não ter um relacionamento saudável com homens (4.16-18).

E, então, mostrou-lhe que a verdadeira fonte de sua identidade se encontrava na busca da verdade por intermédio de um relacionamento com Deus(4.23,24). Ela não seria mais identificado pelo sexo, raça, estado civil ou carência de um companheiro. Ao colocar sua fé em Jesus, ela percebeu que Ele era o Messias que estivera esperando. Ela recebeu uma identidade espiritual que ultrapassa todos os outros papéis e relacionamentos.

Mais tarde, naquele mesmo dia, a mulher samaritana compartilhou a experiência que tivera ao lado de Cristo com as pessoas de usa comunidade. Muitos foram ouvi-lo e também creram em Jesus -  fazendo da mulher samaritana uma das primeiras evangelistas do Novo Testamento (4.41,42).

Para saber mais a respeito da mulher samaritana, leia João 4.1-42.

Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

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