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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
CARTA DE UM FILHO PARA O PAI
Esta é a carta de adeus de um filho para seu pai, um jovem de 19 anos, é um caso verdadeiro, aconteceu em um hospital em Sao Paulo.
Acho que ninguém neste mundo procurou escrever seu próprio cemitério, não sei o senhor meu pai vai receber este relato, mais preciso de todo o meu esforço meu enquanto há tempo.
Sinto muito meu pai , acho que este será o ultimo dialogo que tenho com o senhor, sinto muito, sinto muito mesmo.
Sabe pai esta em tempo de o senhor saber a verdade de que nunca desconfiou. Vou ser bem claro, bastante objetivo.
O tóxico me matou, travei conhecimento com o meu assassino aos 15 anos de idade.
É horrível, não pai?
Sabe como conheci esta desgraça? Por meio de um cidadão elegantemente vestido, bem elegante mesmo, e bem falante, que me apresentou ao meu futuro assassino: a droga.
Eu tentei recusar , tentei mesmo, mas o cidadão mexeu com meu brio, dizendo que eu não era homem.
Não é preciso dizer mais nada , não é pai? Ingressei no mundo do vício.
No começo foi devaneio; depois as torturas e a escuridão.
Não fazia nada sem que o tóxico estivesse presente. Em seguida veio a falta de ar, o medo, as alucinações.
E logo após a euforia do pico, novamente, eu me sentia mais gente do que as outras pessoas, e o tóxico meu amigo inseparável, sorria, sorria.
Sabe, meu pai, a gente quando começa, acha tudo ridículo e engraçado. Até Deus eu achava cómico.
Hoje no leito de um hospital, reconheço que Deus é mais importante do que tudo no mundo. E que sem ajuda eu não estaria escrevendo esta carta.
Pai eu só estou com 19 anos, e sei que não tenho a menor chance de viver. É muito tarde para mim. Mas ao senhor, meu pai, tenho um ultimo pedido a fazer: Mostre esta carta a todos os jovens que conhece.
Diga-lhes que em cada porta de escola, em cada cursinho de faculdade, em qualquer lugar, há sempre um homem elegantemente vestido que irá mostrar-lhes o futuro assassino e destruidor de suas vidas e que os levara a loucura e morte, como acontece comigo.
Por favor, faça isto antes que seja tarde demais para eles.
Perdoe-me pai... já sofri demais, perdoe-me também por faze-lo padecer pelas minhas loucuras. " Adeus meu pai".
Logo após ter ditado esta carta o jovem veio a óbito...
Nós acostumamos a ver as coisas mais horrendas acontecerem com os outros de uma maneira passiva, porem Deus não espera isto de nós, e sim que estivessemos lutando pelas almas que seu filho comprou com preço de sangue.
Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)
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