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sábado, 28 de agosto de 2010

MULHERES E SEUS COMPORTAMENTOS SEGUNDO A BÍBLIA

RAQUEL - A ESPOSA AMADA

Raquel, cujo nome significa "ovelha", estava cuidando dos rebanhos de seu pai em Harã, quando encontrou um visitante inesperado, seu primo Jacó, que estava procurando a sua família. Depois do que parece ter sido amor à primeira vista (Gn 29.11-12), Jacó prometeu a Labão, pai de Raquel, que trabalharia sete anos para ganhar dinheiro de casar-se com a bela pastora (Gn 259.20). A cerimonia de casamento ocorreu de acordo com as tradições locais, em que o homem participava da festa, enquanto a noiva eram mantida longe da vista até que o esposo entrasse na tenda escura.

Somente quando era tarde demais Jacó percebeu que Labão o havia enganado. Tinha, na verdade, se casado com Lia, a filha mais velha de Labão, a quem não amava. Raquel devia estar angustiada. Sete anos de expectativa foram jogados fora por seu ardiloso pai. A rivalidade e o ciúme de entre Lia e Raquel ou talvez o desejo de vingança contra seu pai por essa decepção devem ter desgastado a família.

Além disso, Raquel era estéril (Gn 29.31), aumentando ainda mais seu ciúme de Lia (Gn 29.31). Ela culpou o marido e permitiu que sua serva gerasse filhos por ela. Finalmente, engravidou e deu à luz José, que se tornou o favorito de Jacó (Gn 30.22-24). No devido tempo, Jacó decidiu voltar à sua terra natal. Depois de sua partida, Labão descobriu que seus ídolos do lar haviam sumido. Sem Jacó saber, Raquel havia escondido os deuses nas sacolas de bagagem carregadas pelos camelos, sentando-se sobre elas. Quando Labão teve permissão de fazer uma busca no meio dos pertences dela, Raquel fingiu estar fraca por causa de seu período menstrual e não desmontou do camelo. Mais tarde, a mulher menstruada foi descrito na lei como imunda (Lv 15). Essas pequenas imagens eram costumeiramente mantidas nas casas. Eram evidência indispensável para a reivindicação da herança familiar, mas alguns acreditam que Raquel era secretamente adepta de uma crença pagã superticiosa. Se isso é verdade, ela deveria crer que aquelas imagens lhes dariam proteção na viagem e prosperiedade na nova casa.

Raquel voltou para a terra natal do marido, mas , algum tempo depois, mudaram-se novamente, e ela engravidou uma segunda vez. A viagem por terreno montanhoso seria difícil em qualquer circunstância. Ao aproximarem-se de Efrata (Belém), Raquel entrou em trabalho de parto e morreu durante o nascimento de Benjamim. Foi enterrada em Belém (Gn 35.19). Raquel, grandemente amada por seu marido, deu ao mundo dois filhos que se destacaram. Apesar e sua falhas, é tida como uma honrada filha de Javé.


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

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