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quarta-feira, 23 de junho de 2010

A CRISE DO VOTO

Não há dizimista que não tenha passado por alguma experiência difícil em relação ao compromisso que uma vez assumiu para com Deus, no que diz respeito ao dízimo. É a experiência de uma forte ou fraca, longa ou passageira, no tocante à prática do dízimo, trazendo consigo um complexo de dúvidas e indecisões desesperadoras.

É a crise do voto!


Se o prezado leitor, que é dizimista, ainda não passou por essa experiência angustiante de crise de voto, ou seja - crise de convicção - então se tenha por bem-aventurado, e dê graças a Deus pela sua conquista vitoriosa.

Convém esclarecer que a prática do dízimo pelo crente em Jesus resulta de uma DECISÃO importante que é, sem dúvida, uma conquista suprema da vida cristã. E essa experiência de alto nível da vida espiritual, a Bíblia chama, com muita propriedade - VOTO!

Em Gênesis 28, versículos 20 e 22, está escrito: "E Jacó fez um voto, dizendo: De tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo" (parte dos textos).

O voto de Jacó foi espontâneo, e brotou de uma experiência maravilhosa da presença de Deus na sua vida. Ainda hoje o processo é o mesmo.


O crente para ser dizimista tem de ser despertado. E esse despertamento indispensável pode vir de uma doutrinação convincente, pode resultar de uma visão pessoal de Deus, à semelhança de Jacó, ou ainda de uma tomada de posição, no sentido de fazer reparos na conduta cristã, à semelhança de Zaqueu (Lucas 19.8), deixando de "roubar" (Malaquias 3.8) do seu Senhor aquela PARTE SAGRADA que lhe pertence.

Seja como for, trata-se de uma experiência notável, e de uma importante DECISÃO, na vida religiosa do crente.


Tomada a decisão, é quase certo que a crise virá, trazendo consigo problemas vários que afetam seriamente a vida espiritual do crente vacilante. É a crise dramática da indecisão e da incredulidade. O crente fica mergulhado num dilema martirizante: dar ou não dar, pagar o dízimo ou não pagar - chegando quase sempre optar pela negativa.

O inimigo das nossas almas - que não quer a prosperidade da igreja nem o equilíbrio espiritual dos filhos de Deus - segreda aos ouvidos do crente incauto que ele não deve pagar o dízimo, porque lhe faz falta e lhe trará graves prejuízos financeiros. E muitos cedem mesmo e caem no laço do tentador, e quebram o VOTO SAGRADO feito com juramento, no altar de Deus!

E essa quebra de voto traz, sobre o crente claudicante, reflexos espirituais de séria gravidade que, não raro, transformam em constante peso de consciência e real "maldição" sobre todos os seus negócios (Malaquias 3.9).

Fonte: Livro "Dízimos e Ofertas" / José Carlos de Oliveira - editora Vida, pág. 9 e 10;


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

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