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terça-feira, 23 de setembro de 2008

PARA MEDITAR

Queridos, quanto cabe na cruz!
Esse foi o comentário de uma irmã, após ouvir um testemunho sobre pregação do evangelho. Sua surpresa foi pelo fato de que a pessoa a quem Jesus fora apresentado era de um tipo que, para ela, havia sido predestinada...para o lago de fogo! Um tipo sem solução, sem cura, que optara por jamais se permitir ter contato com a vida. No entanto, uma pessoa assim foi regenerada, creu em Jesus e recebeu-O como seu Senhor, seu Salvador e sua vida.
Quanto cabe na cruz! Cabem na cruz nossos familiares, nossos amigos, nossos colegas de trabalho incrédulos, especialmente aqueles que zombam de nossa fé; na cruz podem ser incluídos os que não querem ouvir falar de Deus, bem como os que pensam conhecer a Deus; na cruz poderão estar incluídos nosso cônjuge, nosso filho adolescente atraído pelo mundo e aquele parente que não fala mais conosco; a cruz acolhe o doente terminal, o surdo, o cego, aquele que tem limitações mentais. Não há limites para a cruz!
Isso significa que, potencialmente, por ter sido criada por Deus, qualquer pessoa pode crer em Jesus. Não existe, portanto, pessoa fechada para o evangelho; existem, sim, nossos conceitos, nossa timidez, nossa negligência em apresentar Jesus às pessoas. Todo homem é sedento, mas nós negamos-lhe a água viva, pois não cremos em sua sede. Todos os incrédulos felizes são, na verdade, infelizes, mas não lhes apresentamos o Cristo vivo por pensar que, talvez, eles não precisem Dele. Nós, os encarregados de prear, é que falhamos, pois fazemos outras exigências que a cruz não faz: ela diz que basta crer para ser salvo. Portanto, simplesmente apresente Jesus, pois Ele é quem, por estar na cruz, é capaz de atrair todos para Si (Jo 12:32).

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