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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Estudo 5 - Livro de Romanos

O EVANGELHO



“Quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho (...) Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”.
(Romanos 1:15, 16)



Apresentamos anteriormente uma visão panorâmica de Romanos, destacando alguns pontos fundamentais que serão desenvolvidos nos estudos seguintes deste Estudo. Nossa intenção, no entanto, não é permanecermos no conhecimento, mas colocar em prática a Palavra de Deus. Portanto, que devemos fazer? Precisamos pregar o evangelho. Deus incumbiu a cada filho Seu a pregação, assim como incumbiu a Paulo.

Paulo era servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus. Cada um de nós deve ser também servo, escravo de Deus, ser Seus cooperadores a fim de ser enviado por Ele. Apóstolo significa ser enviado. Embora não tenhamos o título de apóstolo, devemos ter sua função e sua incumbência. Se nos apresentamos ao Senhor para sermos Seus servos, Ele certamente nos chamará e separará para o evangelho.

A pregação do evangelho não é somente uma questão da incumbência de Deus, mas é resultado espontâneo de termos a vida de Deus. O evangelho é o próprio Filho de Deus, Cristo que, segundo a carne, veio da descendência de Davi, e, segundo o Espírito da santidade, foi designado Filho de Deus (Rm 1: 3, 4). Ele nos foi dado gratuitamente, e isso é graça.

Cristo, ao cumprir a redenção na cruz, era o Filho unigênito de Deus, mas após a Sua morte e ressurreição, tornou-se o Filho primogênito, pois fez de nós os muitos filhos de Deus – somos filhos de Deus porque temos a vida divina! E essa vida tem um desejo, uma necessidade de expandir-se, de alcançar outras pessoas. Portanto, pregar o evangelho é permitir que a vida divina flua de nós!

Ao falar-se de pregar o evangelho, pensamos em fazê-lo com palavras, mensagens ou testemunhos. Sem dúvida, esses são bons instrumentos, mas precisamos lembrar que o evangelho é o próprio Filho de Deus, é uma Pessoa, com uma personalidade. Desse modo, pregar o evangelho não é meramente falar de Jesus, mas é dar Jesus aos homens! Para pregar o evangelho, não é preciso ser eloqüente, não é preciso ser um hábil orador; antes, é necessário usar o espírito. Se estivermos no espírito, conseguiremos dar Jesus Cristo às pessoas, não doutrinas. Pregar o evangelho não é falar uma bela mensagem nem convencer as pessoas em sua razão. Isso é inútil.

Há irmãs idosas, por exemplo, que não têm a habilidade de falar eloqüentemente, no entanto, pregam o evangelho como poucos. Como elas fazem? Ao encontrarem alguém, elas não se preocupam em explicar ou dar mensagens, mas simplesmente fazem a pessoa tocar em Deus, tocar no Espírito, tocar na vida invocando o nome do Senhor. Elas invocam o Senhor junto com as pessoas, e, por meio disso, o Espírito pode atuar, convencendo as pessoas de pecado, abrindo seu coração para o Senhor para que, assim, a vida divina entre nelas. Pregar o evangelho não é usar belas palavras para convencer as pessoas, mas é suprir Jesus Cristo a elas por estarmos no espírito. Aleluia.

Um comentário:

  1. Amém servo do Senhor. Que Ele lhe conceda de nos presentear com palavras como essa, vindas diretamente do Seu Trono.

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