Hoje, 31 de outubro de 2023, comemoramos um marco na história do Cristianismo.
Tempos atrás, em 1517, nessa mesma data, um homem, como uma pequena fagulha que incendeia uma grande floresta, iniciou um movimento que revitalizaria o Cristianismo.
O monge alemão da Ordem de Santo Agostinho, Martinho Lutero (10/10/1483 – 18/02/1546) foi essa fagulha.
No início a intenção de Lutero não era a de “criar uma nova religião”, totalmente ao contrário.
A grande preocupação dele era de que a Igreja Católica Romana voltasse aos rumos e preocupações que permeavam os ensinos bíblicos.
Que o rumo fosse ajustado de volta ao que se seguia dois séculos antes dos primeiros desvios que foram descaracterizando gradativamente a imagem da Igreja de Cristo.
Claro, que o ponto de vista do protestantismo atual, a visão de um líder como o papa não é aceita em contexto algum, mas Lutero tinha preocupações de como o relacionamento de “ligação” entre a Igreja & Deus estava afetando o povo.
A Reforma Protestante, como ficou conhecida, foi esse “cisma” tão impactante quanto a divisão do Império Romano do Ocidente e do Oriente em 395 d.C. com a morte do imperador Teodósio I, ou, o Cisma do Oriente levou o mundo cristão a se dividir, em 1054, entre os ortodoxos e os católicos.
Lutero, em suma, só queria que a Igreja onde ele servia, voltasse para os trilhos da Igreja Primitiva e dos Pais dos séculos I até o III.
Como cristãos protestantes e evangélicos, deve haver um profundo respeito pela atitude de homens como Lutero e outros pré e pós-reformadores que lutaram para que a Igreja nessa terra estivesse novamente alinhada com os céus.