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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Frases Notáveis sobre a Bíblia


WILL H. HOUGHTON

"Muitos livros foram publicados para nossa informação; a Bíblia, contudo, nos foi concedida para nossa transformação."




Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

Devocional - Olhando para Jesus

"Olhando para Jesus." - Hebreus 12.2

É sempre obra do Espírito Santo desviar nossos olhos de nós mesmos para Jesus, mas o trabalho de Satanás é justamente o contrário, pois ele está constantemente tentando nos levar a nós mesmos ao invés de Cristo.

Ele insinua: "Seus pecados estão grande demais para o perdão, você não tem fé, você não se arrepende o suficiente, você nunca será capaz de continuar até o fim, você não tem a alegria dos seus filhos, você é tão vacilante ao se segurar em Jesus." Todos esses são pensamentos sobre nós mesmos, e nós nunca vamos encontrar conforto ou garantia olhando para dentro de nós.

Mas o Espírito Santo leva os nossos olhos completamente para fora de nós mesmos: Ele nos diz que nós não somos nada, mas que "Cristo é tudo em todos." Lembre-se, portanto, não é o seu apego a Cristo que lhe salva - é Cristo, não é sua alegria em Cristo que lhe salva - é Cristo, não é nem mesmo fé em Cristo, embora ela seja o instrumento - é o sangue de Cristo e seus méritos, portanto, não olhe tanto para sua mão que agarra Cristo, mas para Cristo, Não olhe para a sua esperança, mas para Jesus, a fonte da sua esperança, não olhe para a sua fé, mas para Jesus, autor e consumador da sua fé.

Nós nunca encontraremos felicidade, olhando para as nossas orações, nossas ações, ou os nossos sentimentos, é o que Jesus é, não o que somos, que dá descanso à alma. Se quisermos, de uma vez por todas, vencer a Satanás e ter paz com Deus, deve ser olhando para Jesus. "Mantenha seus olhos simplesmente nEle e deixe sua morte, seus sofrimentos, seu mérito, suas glórias, sua intercessão, estarem sempre frescos em sua mente, quando acordar de manhã olhe para Ele, quando deitar à noite, olhe para Ele.

Ah! não deixe que suas esperanças ou medos estejam entre você e Jesus; siga-o com firmeza, e Ele nunca lhe deixará.

"Minha esperança está edificada em nada menos,
Do que o sangue e a justiça de Jesus,
Eu não ouso acreditar na mais doce ilusão,
Mas inteiramente dependo do Nome de Jesus".

Devocional “Morning and Evening, June 28AM” de Charles H. Spurgeon.
Tradução: Márcio Teixeira

Colaboração
José Maria de Lelis Saraiva - Pastor da Comunidade Evangélica de Pitinga/AM

Perder Para Ganhar

23 de junho de 2010

“Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará.” (Lucas 9.24 ARA)

Eu acho que não tenho esta ousadia, mas se subisse ao púlpito numa daquelas reuniões lotadas de domingo a tarde, e gritasse no microfone “quem é vencedor?” ouviria um sonoro “aleluia”. Se eu gristasse “quem é herdeiro do Reino?” ou “quem ama a Jesus?”, creio sinceramente que ouviria o
mesmo “aleluiaaaaaaaa!”. Mas se eu gritasse “quem quer perder sua vida por Jesus?” ouviria talvez o chiado das lâmpadas fluorescentes ou um zumbido do microfone. Ok, talvez um corajoso reagisse, mas um só.
Acho que a maioria dos cristãos em nossos dias não entendeu ainda que a mensagem central do evangelho é de renúncia, de abrir mão, de perda por amor a um ganho muito maior, futuro e eterno. Não sou contra ter uma boa vida neste mundo, busco isso também e vejo fundamento bíblico para isso. Mas é urgente que deixemos de tratar com este mundo como se fôssemos morar nele para sempre. Mesmo em meio a um grupo que ama a vida missionária, muitos se disporiam a muita coisa mas não a perder a vida. Talvez você mesmo, lendo estas linhas, pense assim. Mas é este o recado da cruz.
Mas a boa notícia da boa notícia (evangelho) é que existe algo chamado santidade e consagração, que vai lhe dar um meio diferente de perder sua vida. Basta perdê-la sem morrer. Aja como se estivesse morto e Jesus incorporasse no seu corpo.
Esqueça tudo que quer, que sonha ou que pensa e assuma os desejos, sonhos e pensamentos Dele. Vergonhosamente levei mais de 20 anos para entender isso, mas posso assegurar que
vale a pena a qualquer hora do dia ou da noite. É realmente não ter mais nada a perder, porque nada vale mais que nossa vida e isso já perdemos, ou melhor, entregamos para Aquele que nos comprou a preço de seu próprio sangue.
Vamos encarar o desafio? O nome disso é cristianismo…

“Senhor, muito obrigado por me dar o privilégio de saber o que fazer da minha vida. Ajuda-me e ensina-me a negar meu EU a cada dia tomando minha cruz para ser um seguidor digno do Teu nome.”

Mário Fernandez

terça-feira, 29 de junho de 2010

POR QUE DEVEMOS AMAR JESUS?

João 14.21-23

Em nossos dias fala-se muito em amor. Exorta-se a amar os mais pobres, propagam-se campanhas de fraternidade, e até o amor livre está em voga. Apesar de tudo isto, as pessoas se esqueceram de amar a Deus, o único Senhor, sobre todas as coisas. Não adianta ensinar preceitos de homens, honrando a Deus com os lábios e tendo o coração longe dele (Mateus 15.7-9). Quem ama a Jesus respeita a Palavra! Há razão para amarmos a Jesus? Sim! Vejamos algumas:

I. Somos amados
  1. Ser amado pelo Pai (v. 21)
  2. Ser amado por Jesus (João 13.1)
II. Somos templo
  1. Do Pai - a Trindade (v.23)
  2. De Jesus (Efésios 3.17)
  3. Do Espírito Santo (1 Coríntios 3.16)
III. Guardamos a sua Palavra
  1. Se alguém me amar, guardará a minha Palavra (v. 23)
  2. Tem os meus mandamentos e os guarda (v.21)
  3. Sois meus amigos se fizerdes o que eu vos mando (João 15.14)
IV. Conhecemos a Jesus
  1. Ele se manifesta a nós (v. 21)
  2. Temos a vida eterna (João 17.3)
  3. A vida eterna foi manifestada (1 João 1.2)
  4. Temos a sua graça - o favor dele (Efésios 6.24)
  5. Ele nos amou primeiro (1 João 4.19)
  6. Para recebermos o melhor dele ele preparou o céu para os que o amam (1Coríntios 2.9)
  7. Temos uma herança no céu (Filipenses 3.20; 1Pedro 1.4)
A maior expressão do amor de Deus à humanidade foi dada através do seu Filho Jesus Cristo. Amemos pois a Deus, observando sua Palavra.


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Frases Notáveis sobre a Bíblia


SIR WILLIAN HERSCHEL

"Todas as descobertas humanas parecem ter sido feitas com o propósito único de confirmar cada vez mais fortemente as verdades contidas nas Sagradas Escrituras."




Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

domingo, 27 de junho de 2010

CONSEQUÊNCIA DE SE USAR EM BENEFÍCIO PRÓPRIO O QUE É DE DEUS


1ª - O não envolvimento divino na parte financeira da vida;


2ª - Castigo por desobediência a um dos princípios básicos das escrituras.

Após ver-se milagrosamente livre da escravidão do Egito, tendo passado quarenta anos no deserto, Israel atravessou o Rio Jordão para tomar posse da terra prometida, que "manava leite e mel". Só que a primeira coisa a enfrentar foi Jericó, cidade inimiga fortemente fortificada. Penaria acaso Israel que a conquista da terra prometida não lhe custaria trabalho algum, pelo fato de ser promessa de Deus?

A verdade é que não é desta maneira que o Senhor oferece abundância a seu povo. Vadio não come, preguiçoso não desfruta de fartura. Isto é lógico, vida abundante tem que ser conquistada, conquista essa feita à base de obediência às regras estabelecidas pelo Senhor. Jericó era a primeira das cidades que seriam libertadas pelo povo de Deus, e, para isso, ele pediu o dízimo, ou seja, as primícias:

- "Porém toda prata, ouro e utensílios de bronze e de ferro são consagrados ao Senhor: irão para o seu tesouro" (Js 6.19).

Em plena concordância com as instruções recebidas prosseguiu o povo na conquista de Jericó. Um homem, contudo, não gostou das regras, cobiçando para si o que pertencia a Deus, escondendo em casa uma barra de ouro e duzentas moedas de prata; o dízimo fora retido, mas Acã se considerava em paz e segurança, pois aquilo que roubara para si significava algo cuja falta não incomodaria pessoa alguma.

Aí, a segunda cidade a ser tomada (conquistada) era uma aldeia, desfio tão insignificante que, para não fatigar o exército de Josué enviou apenas três mil soldados. Só que acontece o imprevisível, um verdadeiro desastre: os poucos homens de Aí puseram a correr o vitoriosos de Jericó, derrotando Israel.

"Que teria acontecido?", perguntaram atônitos os líderes do povo de Deus, por que desistiria o Senhor de lutar ao nosso lado? Aquela terra toda não nos havia sido prometida? Sim, sem dúvida, mas não as primícias, que cabiam de direito exclusivo a Deus.

"Israel pecou e violaram a minha aliança, aquilo que eu lhes ordenara" (Js 7.11).

Por que razão afinal? Por causa de uma simples barra de ouro e algumas moedas de prata? Castigo tão pesado por roubo tão leve? Só que não foi pela quantidade que Israel foi punido, e sim pela violação da lei da aliança, do dízimo, das primícias.

Aí de quem faz ouvido surdos ao que Deus ordena! As primícias continuam sendo santas, o dízimo continua sendo do Senhor. Que disse Paulo aos Romanos?

- "E se forem santas as primícias da massa, igualmente o será a sua totalidade; e se for santa a raiz, também os ramos o serão" (Rm 11.16).

Para o todo receber as bênçãos de Deus, as primícias têm que ser suas. Sendo boa a raiz, o fruto é privilegiado. Quando o filho de Deus é dizimista, sua vida toda é abençoada, pois as primícias lhe foram entregues. É isto o que o Senhor espera de seus filhos, isto é, eu e você.

Fonte: Livro "Dízimos e Ofertas" / José Carlos de Oliveira - editora Vida, pág. 16 e 17;


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

sábado, 26 de junho de 2010

AFEIÇÃO CONTRÁRIA À NATUREZA

As Escrituras declaram que o comportamento homossexual é abominação a Deus. Tal perversão do plano de Deus para o casamento (Gn 2.24) mancha a imagem de Deus (Gn 1.27), distorce a intenção do Senhor em fazer do homem e de sua mulher uma só carne e corrompe o nascimento de filhos, podendo acabar com continuidade das gerações.

No Antigo Testamento, o comportamento homossexual, que incluía o lebianismo, era proibido, considerado imundo e punido com a morte (vs. 18.22; 20.13). Paulo declara que é um desvio de comportamento, a antítese do plano de Deus, destinado ao julgamento do Senhor (Rm 1.18-32).

Deus oferece misericórdia e perdão a qualquer indivíduo que tenha participado desse estilo de vida pecaminoso (1Co 6.9,11), mas atos homoxessuais são uma abominação e não podem ser toleradas por um Deus santo. Algumas pessoas têm declarado que o homossexualismo tem raízes em uma modificação genética, mas não há provas substanciais disso. Deus não criaria uma pessoa destinada à condenação (Sl 139; Jo 3.16).

Tanto o Antigo como Novo Testamento eliminam a possibilidade de desculpar o comportamento homossexual pro razões biológicas. No Antigo Testamento, o Criador de toda a vida exorta dizendo que uma pessoa que seja pega num ato homossexual não pode culpar o Criador nem ninguém além de si mesma (Lv 20.13). No Novo Testamento, Deus diz que não os homossexuais podem mudar e deixar de ser prisioneiros de sua suposta composição genética (1Co 6.11).

Mesmo que um caso de uma provável predisposição genética seja apresentado, isso não retira a responsabilidade moral nem transforma em correto esse comportamento. Toda ação humana está sujeita à vontade do indivíduo. Se você sujeitar sua vontade ao plano de Deus para sua vida, qualquer tipo de comportamento pode ser mudado. O perdão, a graça e a misericórdia de Deus estão disponíveis.

Fonte: "A Bíblia da Mulher" / editora SBB e MC - pág. 168;


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

PERSONAGENS BÍBLICOS

Abisague

Quando Davi envelheceu, não conseguia se esquentar nas noites frias de inverno. Seus servos procuraram "uma jovem virgem para servir e cuidar do rei" (1Rs 1.1-2). Abisague era uma jovem sunamita muito bonita que, aparentemente, serviu muito bem a esse propósito terapêutico, embora a Bíblia relate que Davi não teve relações com ela.

Quando Davi morreu e Salomão ascendeu ao trono, Adonias, o homem que se frustrou em sua pretensão de conquistar o trono, pediu-a em casamento. Salomão buscava um desculpa para punir Adonias por causa de sua arrogante tentativa de usurpar o trono enquanto Davi ainda estava vivo. Ele afirmou que Abisague fora esposa de Davi e que, portanto, o fato de Adonias pedi-la em casamento representava uma tentativa traiçoeira de reivindicar a herança do trono. E foi essa a razão por que o executou.

Fonte: "Todos os Personagens Bíblicos de A a Z" / Richard R. Losch - editora Templus, pág. 16 e 77;


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Frases Notáveis sobre a Bíblia


THOMAS WATSON
"A Bíblia revela o coração ímpio do homem e o coração perdoador de Deus."


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

TUDO PARA SATISFAÇÃO DO EGO

Vocês prestaram atenção que a maioria das revelações de hoje é para satisfação do ego? Poucas pessoas percebem que esses falsos profetas só profetizam algo que está ligado ao mundo (coisas materiais) eles são do mundo, disse o apóstolo João, por isso falam do mundo e, o mundo os ouve. Estes espíritos enganadores sabem muito bem que a maioria daqueles que se dizem cristão não estão totalmente libertos dos prazeres da vida. Por isso eles dizem: Servo meu, serva mina, se preparem para viajar pelo mundo inteiro! Esse ano Deus vai de dar um carro novo, sua empresa vai dar uma guinada de 200 por hora, você vai comprar mais duas casas, você vai receber muito dinheiro; você tem que casar com fulano(a). Com essas e outras promessas, esses espíritos arrastam as pessoas para fora da palavra de Deus. Nunca li na Bíblia que os apóstolos de Cristo pregassem assim! Pelo contrário!
"Eles diziam: Não ameis o mundo nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele."
"Pois tudo o que há no mundo a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo."
"Ora o mundo passa e a sua concupiscência, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre" (João 2.15-17).

Se você ler a Bíblia em profunda comunhão com o Espírito Santo, você vai perceber que, o objetivo das mensagens dos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo é justamente libertar os cristãos da ansiedade por coisas terrenas.

Veja como Paulo se expressa: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12.2).

A advertência do apóstolo é, que o cristão faça morrer a natureza terrena. O apelo aqui, é para um despojamento de tudo que satisfaz o ego; o apetite desordenado, a luxúria, a fama, o elogio, as diversões e todo prazer carnal, devem ser crucificados; pois todas estas cousas são temporais, estão destinadas ao desaparecimento juntas com o mundo e seus valores anti-reino.

Os cristãos entretanto, não devem moldar-se à esses padrões fútil; antes, como ressuscitados com Cristo, devem intensamente buscar as coisas que são de cima... e permear seus pensamentos com coisas espirituais e, não com as coisas da terra. Pois diz a Bíblia, que nós morremos quando Cristo morreu. E nossa vida está oculta com Cristo em Deus.

A mensagem porém, dos falsos profetas, tem outro objetivo; é fazer com que as pessoas perca de vista a promessa da vida futura.
Esses mensageiros, não têm de maneira nenhuma parte no reino de Deus; são inimigos rivais da cruz de Cristo, só pensam nos prazeres o bem estar do corpo, o qual na verdade é mortal.

"Mas a nossa pátria está nos céus, de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas" (Filipenses 3.20,21).


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

A CRISE DO VOTO

Não há dizimista que não tenha passado por alguma experiência difícil em relação ao compromisso que uma vez assumiu para com Deus, no que diz respeito ao dízimo. É a experiência de uma forte ou fraca, longa ou passageira, no tocante à prática do dízimo, trazendo consigo um complexo de dúvidas e indecisões desesperadoras.

É a crise do voto!


Se o prezado leitor, que é dizimista, ainda não passou por essa experiência angustiante de crise de voto, ou seja - crise de convicção - então se tenha por bem-aventurado, e dê graças a Deus pela sua conquista vitoriosa.

Convém esclarecer que a prática do dízimo pelo crente em Jesus resulta de uma DECISÃO importante que é, sem dúvida, uma conquista suprema da vida cristã. E essa experiência de alto nível da vida espiritual, a Bíblia chama, com muita propriedade - VOTO!

Em Gênesis 28, versículos 20 e 22, está escrito: "E Jacó fez um voto, dizendo: De tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo" (parte dos textos).

O voto de Jacó foi espontâneo, e brotou de uma experiência maravilhosa da presença de Deus na sua vida. Ainda hoje o processo é o mesmo.


O crente para ser dizimista tem de ser despertado. E esse despertamento indispensável pode vir de uma doutrinação convincente, pode resultar de uma visão pessoal de Deus, à semelhança de Jacó, ou ainda de uma tomada de posição, no sentido de fazer reparos na conduta cristã, à semelhança de Zaqueu (Lucas 19.8), deixando de "roubar" (Malaquias 3.8) do seu Senhor aquela PARTE SAGRADA que lhe pertence.

Seja como for, trata-se de uma experiência notável, e de uma importante DECISÃO, na vida religiosa do crente.


Tomada a decisão, é quase certo que a crise virá, trazendo consigo problemas vários que afetam seriamente a vida espiritual do crente vacilante. É a crise dramática da indecisão e da incredulidade. O crente fica mergulhado num dilema martirizante: dar ou não dar, pagar o dízimo ou não pagar - chegando quase sempre optar pela negativa.

O inimigo das nossas almas - que não quer a prosperidade da igreja nem o equilíbrio espiritual dos filhos de Deus - segreda aos ouvidos do crente incauto que ele não deve pagar o dízimo, porque lhe faz falta e lhe trará graves prejuízos financeiros. E muitos cedem mesmo e caem no laço do tentador, e quebram o VOTO SAGRADO feito com juramento, no altar de Deus!

E essa quebra de voto traz, sobre o crente claudicante, reflexos espirituais de séria gravidade que, não raro, transformam em constante peso de consciência e real "maldição" sobre todos os seus negócios (Malaquias 3.9).

Fonte: Livro "Dízimos e Ofertas" / José Carlos de Oliveira - editora Vida, pág. 9 e 10;


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

OS PENSAMENTOS DE DEUS, OS NOSSOS PENSAMENTOS

Todo um ramo da sabedoria popular está baseado neste provérbio: "Como imagina em sua alma, assim ele é" (Pv 23.7). A psicologia ensina que a maneira de pensar afeta as emoções, a habilidade de relacionar-se com os outros e a capacidade de enfrentar circunstâncias difíceis. A teoria sustenta que o pensamento positivo aumenta a felicidade e o sucesso na vida.

Os cristãos devem pensar em coisas boas (Fp 4.11,13). Porém, a Bíblia ensina que essa característica não é obtida por simples esforço pessoal. Ao contrário, é um subproduto da presença do Espírito Santo. Os cristãos devem meditar sobre coisas que são verdadeiras, nobres, justas, puras, amáveis e de boa fama (Fp 4.8). Sua mente deve estar repleta de pensamentos virtuosos e louváveis. As pessoas cujo coração não foi transformado pelo Espírito de Deus não descobrirão que, no final das contas, elas são incapazes de combater o mal em sua mente porque a condição do seu coração determina a condição dos seus pensamentos (Mt 15.19); pensamentos maus, inevitavelmente, se manifestarão neles em forma de linguagem e ações más (Jd 15.16). O poder do Espírito Santo habilita o cristão a ter pensamentos obedientes a Cristo (2Co 10.5), pensar e falar verdadeiramente e agir positivamente.

Fonte: "A Bíblia da Mulher" / editora SBB e MC - pág. 1617;


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

Tipos de Jejum

É importante aprender nessa passagem os tipos de jejum que não agradam a Deus e compreender os tipos que ele escolhe. Dos versos 6 a 9 nos mostram 9 tipos de jejum que podemos encontrar na palavra de Deus. Para exemplificar e esclarecer a importância dessas nove razões para jejuar, escolhi nove personagens bíblicos cuja vida ilustra cada um dos aspectos mencionados por Isaías.

1. O jejum do discípulo

Texto: Mt 17.21 – Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem.”

O objetivo é “soltar as ligaduras da impiedade” (Is 58.6). Buscar libertação da escravidão do pecado e do diabo para si mesmo ou para outros. Existem certas castas de demônios que só saem pela oração acompanhada de jejum. Os discípulos não jejuavam, por isso não puderam libertar o garoto.

  • Atitudes: Renuncie a todo controle falso do inimigo; reconheça o auto-engano; perdoe para vencer a amargura; submeta-se à autoridade de Deus e da Igreja; assuma responsabilidades pessoais e livre-se das influências pecaminosas.

2. O jejum de Esdras

Texto: Ed 8.23 – Nós, pois, jejuamos, e pedimos isto ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações.”

O objetivo é “desfazer as ataduras da servidão” (Is 58.6). Resolver problemas, invocar a ajuda do Espírito Santo, aliviar pesos e superar barreiras que nos impedem de caminhar com alegria diante do Senhor. Deus já havia liberado a benção de voltar para a terra de Israel, mas haviam inimigos no caminho que tentavam bloquear a bênção. No mesmo princípio, já temos a bênção do Senhor, mas às vezes precisamos romper com pesos e resolver problemas.

  • Atitudes: Escolha os que se comprometerão a jejuar com você; compartilhe o problema para ser ajudado; jejue com seriedade a espera de orientação antes de tentar uma solução própria.

3. O jejum de Samuel

Texto: 1Sm 7.6 –E congregaram-se em Mizpá, e tiraram água, e a derramaram perante o SENHOR, e jejuaram aquele dia, e disseram ali: Pecamos contra o SENHOR. E julgava Samuel os filhos de Israel em Mizpá.”

O objetivo é “por em liberdade os oprimidos” (Is 58.6). Para ganhar almas, se identificar com pessoas escravizadas, orar e ser usado por Deus para tirar pessoas do reino das trevas e trazê-las para o reino de Deus. É o jejum do avivamento. Samuel jejuou para que Israel fosse liberto do pecado.

  • Atitudes: Convoque a célula para reunir-se e jejuar (v.5,6); demonstre arrependimento genuíno (v.3,6); afaste-se do pecado secreto; faça a confissão do pecado pelo grupo (Dn 9); espere a liberação de uma Palavra de Deus (1Sm 3.1); faça do seu jejum um símbolo de sua atitude.

4. O jejum de Elias

Texto: 1 Rs 19. 4-8 – Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais. E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro; e eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come. E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se. E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho. Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus.”

O objetivo é “despedaçar todo jugo” (Is 58.6). Superar problemas emocionais ou mentais que controlam nossas vidas e devolver o controle ao Espírito do Senhor. Embora não se diga que foi um jejum, Elias deliberadamente ficou sem se alimentar enquanto fugia de Jezabel. Depois desse jejum, ele foi ministrado no monte do Senhor.

  • Atitudes: Prepare-se fisicamente e emocionalmente (v.5-8); reconheça seus limites; vá para um lugar onde você possa encontrar- se com Deus; jejue para ouvir a palavra do Senhor (v.9); deixe que a Palavra de Deus revele sua franqueza; confesse sua fraqueza diante de Deus (v.10); não espere sempre manifestações extraordinárias de Deus (v.11-13) e veja Sua palavra de maneira positiva (v.15,16).

5. O Jejum da viúva

Texto: 1 Rs 17.13-16 –E Elias lhe disse: Não temas; vai, faze conforme à tua palavra; porém faze dele primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois farás para ti e para teu filho. Porque assim diz o SENHOR Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra. E ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias. Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou; conforme a palavra do SENHOR, que ele falara pelo ministério de Elias.

O objetivo é “repartir o pão faminto e abrigar o pobre desamparado” (Is 58.7). Suprir as necessidades básicas das pessoas que estão ao nosso derredor. Deus enviou o profeta Elias a uma viúva pobre que estava prestes a morrer de fome. Mas Elias em vez de dar-lhe comida, pediu o que ela tinha para ele mesmo. Quando a viúva resolveu dar ao profeta a última comida que lhe restava, ficando ela mesma de jejum, o Senhor fez o milagre da multiplicação.

  • Atitudes: Volte-se para o seu próximo; reconheça as próprias bênçãos; separe uma parte do seu próprio suprimento para suprir outros; jejue e ore para receber orientação de Deus; ore por aqueles a quem você ajuda; identifique-se com o sofrimento dos outros.

6. Jejum de Paulo

Texto: At 9.9 – E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.”

O objetivo é “romper a luz como a alvorada” (Is 58.8). Quando temos de tomar decisões cruciais, precisamos permitir que a luz de Deus venha trazer discernimento e uma perspectiva esclarecedora. Depois de encontrar com o Senhor no caminho de Damasco e ficar cego, Paulo começou a jejuar e, no final deste jejum, Ananias foi enviado a ele para que voltasse a ver e fosse batizado.

  • Atitudes: Separe tempo para ouvir o Senhor; faça uma auto-avaliação honesta; deixe de lado o seu esforço e renda- se a Deus; procure um lugar apropriado para orar; aplique-se à oração e obedeça ao que você ouviu de Deus.

7. O Jejum de Daniel

Texto: Dn 1.8 – E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar.”

O objetivo é “a tua cura brotará sem detença” (Is 58.8). Para conseguir uma vida mais saudável ou receber cura para alguma enfermidade. Daniel se absteve de alimentos pagãos e manjares do rei para honrar a Deus. No final, o resultado foi que ele estava mais saudável que os demais da corte do rei.

  • Atitudes: Tenha um compromisso espiritual no seu jejum; faça do seu jejum um tempo de disciplina; ore para compreender onde há pecado na sua dieta alimentar; faça do seu jejum uma declaração de fé; entenda que o próprio jejum é um meio legítimo de ter saúde física.

8. O jejum de João Batista

Texto: Lc 1.15 –Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.”

O objetivo é “a tua justiça irá adiante de ti” (Is 58.8). Que o nosso testemunho e influência do sal do Senhor em nossas vidas sejam realçados diante das pessoas. João Batista tinha o jejum como estilo de vida, pois era nazireu, não bebia nada que viesse da uva. Isso o caracterizava como alguém separado pelo senhor para uma missão especial.

  • Atitudes: Faça do seu jejum uma proclamação de sua separação para Deus; decida ser alguém que possui uma vida devotada a Deus; trabalhe com a possibilidade de fazer do jejum um estilo de vida; registre por escrito o testemunho que você deseja obter e submeta seu estilo de vida a Jesus.

9. O Jejum de Ester

Texto: Et 4.16; 5.2 –Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci.”

“E sucedeu que, vendo o rei à rainha Ester, que estava no pátio, alcançou graça aos seus olhos; e o rei estendeu para Ester o cetro de ouro, que tinha na sua mão, e Ester chegou, e tocou a ponta do cetro.”

O objetivo é que “a Glória do Senhor esteja sobre nós” (Is. 58.8). O jejum de Ester não foi para poupar a própria vida, mas para que a Glória do Senhor se manifestasse livrando o seu povo.

  • Atitudes: Reconheça o inimigo como a origem do perigo; entenda a natureza da batalha espiritual; reconheça o poder de Deus para guardá-lo; jejue para vencer a cegueira espiritual; entenda que o jejum é apenas parte do processo e que jejum para a batalha são mais efetivos quando feito em grupo.

Pr. Aluízio A. Silva

fonte: www.IgrejaVideira.com

Palavra do Dia

Salmos Capítulo 32 Versículo 8. (Tradução King James Atualizada)


Diz o SENHOR: Instruir-te-ei e te guiarei no caminho a seguir; os meus olhos estarão sobre ti para aconselhar-te.


Estabelecendo Prioridades

Freqüentemente, ficamos sobrecarregados com muitas coisas para serem feitas, porque há diversas opções de como distribuir seu tempo. Colocar em ordem as prioridades é determinar o que há de melhor aproveitado, isto é, quem e o que vão ter preferências sobre as outras coisas da vida.

A Bíblia traz orientações sobre as prioridades que Deus deseja que tenhamos:

  • Nosso relacionamento com Jesus Cristo (Mateus 6:33)
  • Nosso compromisso com o nosso lar e com a familia, especialmente com conjugue e filhos quando somos casados, mas também com todos os parentes (1 Pedro 3:7/1 Timoteo 3:2-5)
  • Nossas responsabilidades profissionais e tarefas assumidas (1 Tessalonicensses 4:11-12)
  • Nosso serviço para Deus através de Ministérios da igreja ou do envolvimento com alguma comunidade (Colossenses 3:17)
Para ficarmos firmes em nossas prioridades, devemos considerar estas advertencias: Colocar Deus em primeiro lugar (Mateus 6:33); Consultar o PAI regularmente em nosso devocional (Salmos 55:17); examinar nosso coração (Eclesiastes 3:1); e manter a saude espiritual (Isaias 30:15)

Devemos AMAR AS PESSOAS E NÃO AS COISAS (2 Coríntios 8:5)

Não limitar nossos investimentos em dinheiro e presentes, devemos investir em dedicação, tempo e energia.

A Familia deve ser mais importante que as ocupações, pois não há sucesso se a familia se perder (1Timoteo 3:5/5:8)


“Consagra ao SENHOR todas as tuas obras e os teus planos serão bem-sucedidos.” (Provérbios 16:3)


Que você tenha um dia maravilhoso e produtivo! Que os olhos do Senhor esteja sobre ti para aconselhar-te!


Eis-me aqui – Diante do Trono

Para ouvir clique: http://www.youtube.com/watch?v=5VdOW3xF3vk&feature=related


A tua luz acendeu meu coração
E eu pude ver em meio a escuridão
Tua Presença, tua fidelidade, graça e amor
Me levantaram outra vez
Me deram forças e prosseguirei

Irei contigo, onde quer que fores, meu Senhor
O Teu chamado cumprirei na alegria ou na dor
E toda vez que eu chorar
Ou quiser desanimar
O Teu Espírito
Me consolará

Se é na fraqueza do meu ser
Que manifestas teu poder
Eis-me aqui
Dependo de Ti,
Preciso de Ti

Toda Glória, toda Vitória eu sei
Pertence a Ti
Toda honra, todo o louvor entrego a Ti
Porque sem Ti, Não estaria aqui

Michelle Coutinho

http://palavradodiacoutinho.blogspot.com/

BARUQUE

Baruque era escriba, e também o escriba do profeta Jeremias. Ele era proveniente de uma família rica e poderosa da Judéia - seu avô fora governador em Jerusalém sob o domínio do rei Josias (2Cr 34.8) e seu irmão, Seraías, o responsável pelo acampamento do rei Jedequias (Jr 51.59). Baruque poderia ter uma importante carreira no serviço público, mas ele a sacrificou para servir Jeremias.

Em 605 a.C., ele registrou todas as profecias de Jeremias, e quando o rei Jeoaquim baniu Jeremias do templo, Baruque leu todas as para à porta do templo (Jr 36.4 em diante). A seguir, ele as leu para Jeoaquim, mas o rei queimou o rolo interior, pedaço a pedaço, à medida que era lido. Jeremias e Baruque, a seguir, reescreveram as profecias e as expandiram (Jr 36.32).

Baruque não escreveu o livro todo de Jeremias, mas estudiosos creditam a ele uma parte relevante dele. O capítulo 45 indica que Jeremias teve compaixão do desânimo de Baruque quando as profecias foram rejeitadas pelo povo de Judá.

Não há registro do que aconteceu a Baruque. A tradição diz que ele foi levado para o Egito, junto com Jeremias, ali morreu. Outra tradição diz que ele morreu na Babilônia. Muitos estudiosos acreditam que Baruque pode muito bem ser o autor de Deuteronômio e, possivelmente, de 1 e 2 Crônicas, embora a tradição antiga atribua esse último livro a Esdras.

Fonte: "Todos os Personagens Bíblicos de A a Z" / Richard R. Losch - editora Templus, pág. 76 e 77;


Pb.Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

domingo, 20 de junho de 2010

OS DÍZIMOS E OFERTAS SÃO PARA OS DELEITES DOS PASTORES?

É comum ouvirmos das pessoas palavras contrárias aos dízimos e as ofertas, mas é fácil falar, pronunciar palavra é simples, mas mostrar a razão que é difícil.

Se o dinheiro, como as pessoas afirmam, é desviado de suas finalidades para os "deleites" dos pastores, então como os templos da igreja são mantidos, além de sua múltiplas despesas, e programas de rádio e televisão são pagos e outros templos que são inaugurados? Infelizmente esses inimigos do evangelho não vêem no que o dinheiro é usado e nem pensam que sem ele, essas coisas não poderiam ser realizadas.

Não vemos outros credos fazerem a metade do que a igreja evangélica faz com o dinheiro que ela recebe.

Não, não realizam, e o pouco que constroem é para o diabo, e não para Deus.

Além do mais, as pessoas mão importam em gastar, e em gastar muito, quando é para o diabo.

Estragam sua saúde com: cigarros, bebidas e gastam horrores com despachos e obrigações para as entidades.

Ai eu pergunto: Porque não gastar com a obra de Deus?

Haveria algo de mais valioso do que contribuir para a salvação de almas?

Os cristãos não são obrigados a dar dízimos e ofertas, e nem a igreja cristã vende salvação só por causa da contribuição dos fiéis.

Pois membro de nenhuma igreja é excluído por não dar o dízimo ou ofertas, ele dá por que é fiel à Deus, porque a Bíblia fala do dízimo e nas ofertas, e o cristão como servo, obedece.

Mas não é uma simples questão de obediência à palavra de Deus; É uma questão, sobretudo de amor, de se darem aquilo que acreditam, e como isso são muito mais abençoados.

É que o verdadeiro cristão não é egoísta, não quer a verdade só para si, mas deseja que ela seja levada a todos, e não se importando o quanto isso vai custar.

Cristianismo é renúncia em benefício da salvação da humanidade.

Onde já se viu um cristão avarento, que retém o seu dinheiro apenas em benefício próprio?

Como se pode ser cristão sem pensar nos outros? Se o cristão tem que negar a si mesmo?

E quando criticam as igrejas evangélicas quanto aos dízimos e ofertas, apenas provam o quanto a fé deles é falsa, pois não estão dispostos à investir nela, nem o seu dinheiro, nem sua vida.

O cristão não pode ser um sangue suga, que só recebe, recebe, e nada dá.

No entanto, há gente que vai a igreja assiste aos cultos, entra e sai muito satisfeita, bastante alimentada espiritualmente.

Sente-se apenas ofendida quando se fala em dízimos e ofertas.

Dizem que a igreja está vendendo salvação.

Ora, meu querido a igreja não está vendendo nada.

Acontece apenas o banco onde ela se senta custou dinheiro, o microfone através do qual ela pode ouvir a mensagem custou dinheiro, a luz que permite que ela veja o que se passa ao eu redor custa dinheiro, o banheiro que precisa ser limpo, custa dinheiro, assim como as toalhas de papel, o sabão e o papel higiênicos, assim como custam dinheiro os folhetos que a igreja distribui, os eventos que realiza, quer seja em praças públicas ou em rádio ou televisão.

O cristão é aquele que dá, e não apenas o seu dinheiro, mas a si mesmo.

O verdadeiro cristão fará de cada fôlego seu, de cada pensamento seu, instrumento para obra de Deus.

Ele sempre dirá ao senhor de todas as coisas: "Eis-me aqui". Sim, aqui, seja em que questão for, financeira ou não.

Portanto, estaremos sempre prontos a nos dedicar a Deus, pois tudo, quer nosso dinheiro, quer nosso trabalho, conhecimentos, ou talentos pertencem à ele. Tudo é para sua glória.

Fonte: Livro "Dízimos e Ofertas" / José Carlos de Oliveira - editora Vida, pág. 60, 61 e 62;


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O QUE DEUS ESPERA DE NÓS

Atos 26.18

Jesus apareceu a Saulo de Tarso e o constituiu ministro e testemunha. Depois enviou-o a pregar aos povos uma mensagem clara, na qual Deus revelava a sua boa vontade para com os perdidos. A Bíblia declara que o ser o humano no pecado está numa condição terrível. Ele é como o cego e está sob o poder de Satanás. O que fazer para sair do caos?

I. O que Deus espera que façamos

1. Que abramos os olhos do nosso entendimento (Efésios 1.18)
A. Satanás cegou o entendimento dos incrédulos (2Coríntios 4.4)
B. Éramos entenebrecidos no entendimento (Efésios 4.18)

2. Que nos convertamos das trevas à luz (João 3.19-21; 8.12)
A. Cristo nos chama das trevas (1Pedro 2.9)
B. Em Deus não há trevas (1João 1.5)

3. Que saiamos de sob o poder de Satanás para o de Deus (João 3.8)
A. Jesus recebeu todo o poder nos céus e na terra (Mateus 28.18)
B. Jesus Cristo é o poder de Deus (1Coríntios 1.24)

4. Que recebamos a remissão dos pecados (Mateus 26.28; Efésios 1.7)
A. Mediante a remissão dos pecados somos justificados (Romanos 3.25)
B. Jesus deu-se a si mesmo a fim de nos remir (Tito 2.14)

5.Que nos tornemos santos através da fé (Romanos 6.22; Hebreus 12.14)
A. Devemos ser santos em toda a nossa maneira de viver (1Pedro 1.15)
B. Demos ser santos em todos os aspectos da nossa vida (1Tessalonicenses 5.23)

Deus espera que o pecador se converta das trevas do pecado à maravilhosa luz de salvação que resplandeceu no mundo na pessoa de seu Filho Jesus Cristo.


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Frases Notáveis sobre a Bíblia


D. PEDRO II


"Eu amo a Bíblia. Leio-a todos os dias e quanto mais leio, mais a amo. Há alguns que não gostam da Bíblia. Eu não os entendo, não compreendo a tais pessoas, mas eu a amo; amo a sua simplicidade, as suas repetições e reiterações da verdade.
Como disse, eu leio-a quotidianamente e gosto cada vez mais dela."





Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

QUAL É A SUA ESCOLHA?

Mateus 27.15-21


Deus dá às pessoas o direito de escolha, e por isso podemos fazer o que mais nos apraz. Conforme a parábola do filho pródigo (Lucas 15), o pai não aprisionou o filho quando este escolheu viver em uma terra longínqua. Mas quando o pródigo escolheu voltar, o pai o recebeu com alegria. Deus espera que escolhamos o melhor. Qual é a nossa escolha?



I. Cada um escolhe o que quer
  1. O pródigo escolheu partir (v v. 13-15)
  2. Nós também temos de escolher ir a Jesus ou não (João 5.40)
  3. A água da vida é para quem quiser (Apocalipse 22.17)
II. Há somente duas escolhas
  1. A Jesus ou a Barrabás (v. 17)
  2. A Deus ou ao mundo (Tiago 4.4; 1João 5.19)
  3. O caminho dos justos ou o caminho dos ímpios (Salmo 1.6)
  4. Permanecer perdido ou ser achado (Lucas 15.24)
  5. A vida ou a morte (João 5.24; Lucas 15.24)
III. Reconhecendo o melhor e escolhendo o pior
  1. Como Pilatos (v v. 19.20)
  2. Como o jovem rico (Lucas 8.18,24)
  3. O filho tudo, mas escolheu viver dissolutamente (Lucas 15.13)
IV. A escolha certa
  1. Reconhecer a Jesus como o Filho de Deus (Mateus 27.54)
  2. Voltar ao Pai, como fez o filho pródigo (Lucas 15.20-21)
Escolher a Cristo ou não escolhê-lo é o que determinará nosso destino eterno.


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

CONHECENDO E ENTENDENDO A BÍBLIA

ESCRITURAS SAGRADAS

A Bíblia é um livro santo, pois pertence a Deus, é a
palavra do Senhor. Paulo, escrevendo a Timóteo e referindo-se às sagradas escrituras (2Tm 3.15). Na capa de sua Bíblia você irá ler estas letras: BÍBLIA SAGRADA. Vou lhes mostrar o zelo com que Deus cerca tudo quando para ele é Santo. Vejamos o que está escrito de Apocalipse:

"Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro e, se alguém tirar qualquer coisa ds palavras deste livro, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa, e das coisas que se acham escritas neste livro" (Apocalipse 22.18-19).

Todos aqueles que atacaram, ou atacam a palavra de Deus com fim de manobrá-la, falseá-la ou destruí-la, ou já foram castigados, ou sofrerão castigo do Senhor, pois ele preserva sua palavra.


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)

Para Onde Vai a Alma Após a Morte do Corpo?


Seol, Hades, Geena, Seio de Abraão...!
Em fim, para onde vai a alma depois da morte?
Por Gevan Oliveira

O tratado sobre a alma e morte, inferno e céu é daqueles assuntos que causam inúmeras interrogações aos que se aventuram a estudar este mistério de Deus. Intrigantes explicações são apresentadas por Luteranos, Calvinistas, Arminianos, Católicos, Testemunhas de Jeová, entre outros grupos doutrinários. Todos tentam explicar através de conjecturas o que acontece com a alma depois que o fôlego da vida acaba, ou seja, após a morte.

Aliás, para alguns estudiosos da bíblia, o homem nem alma possui. Ou, admitindo sua existência, ela não poderia existir sem a presença do corpo físico. Neste caso, não haveria vida consciente depois da morte. Para estes, a idéia de um lugar de tormento para os "maus" imediatamente após a morte é impensável, isto porque, ao morrer, a alma entraria num total estado de repouso, no túmulo, até a ressurreição que ocorrerá com a segunda vinda de Cristo, quando, então, virá o julgamento para todos.

Esta idéia é sustentada, entre outras, com as seguintes passagens: "Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo" (João 5.28,29); E abrira-se os sepulcros e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados. (Mateus 27.52). Veja também Daniel 12.2, e Eclesiastes 9.10.

No entanto, a crença de que a alma dissociada do corpo físico entra num sono profundo após a morte não é aceita nos círculos mais tradicionais de interpretação bíblica. De acordo com a maioria, boa parte das passagens usadas se refere apenas à ressurreição da vida prevista para ocorrer na segundo vinda de Cristo (leia Ap 20.4,5,11,15), e nada diz a respeito de um possível sono da alma. Em outros casos, como na passagem de Mateus citada a pouco, o fato se deu quando Cristo ressuscitou, após a crucificação.

Outra referência que reforça a idéia de uma alma "consciente" após a separação do corpo físico se encontra em Ec. 12.6-7: "Antes que se rompa o fio de prata, e se despedace o copo de ouro, e se quebre o cântaro junto à fonte, e se desfaça a roda junto ao poço, e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu". Ou ainda Salmos 73.23-24.

Segundo o apóstolo Paulo, é a alma do justificado, sem o corpo físico, que vai morar com o Senhor logo após a morte:
"Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor" (II Co 5.8).

No Novo Testamento, escrito quase em sua totalidade em grego, salvo algumas passagens em aramaico, a alma é chamada de
psyqche. Esta aparece em três passagens para designar a existência da alma após a morte, em contradição à doutrina do sono da alma no pó da terra. Veja: "Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo" (Mateus 10.28). As outras referências são Apocalipse 6.9 e 20.4.

Além de psyqche, a terminologia grega pneuma descreve a alma (espírito) consciente do homem após a morte: "Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito" (Lucas 23.46). Leia ainda Atos 7.59, e Hebreus 12.23.

Apesar de termos visto que a discussão tem início com a polêmica em torno da existência da alma consciente após a morte, nos próximos tópicos partiremos do princípio de que ela realmente existe de maneira lúcida, mesmo dissociada da matéria.

O objetivo deste estudo não é fechar questão sobre determinado ponto de vista (apesar de apresentamos uma visão direcionada em alguns momentos), mas apresentá-los a fim de esclarecer as diferentes interpretações cristãs sobre o assunto.

Sheol, Hades, Geena e Tártaro

Quase todo cristão já ouviu algumas dessas expressões relacionadas à palavra inferno. Pois bem, um estudo despretensioso nos levará à conclusões um pouco diferentes das que ouvimos em nossas igrejas, sejam elas de orientação reformada (calvinista) ou arminiana.

O engodo acontece porque essas quatro palavras são normalmente, em muitos casos, traduzidas por inferno. E, por inferno, entende-se aquele lugar onde Cristo falou que haverá choro e ranger de dentes por toda a eternidade. Contudo, veremos que o uso generalizado da palavra inferno como tradução para todas essas expressões gregas e hebraicas é, sem dúvida, incorreto.

Comecemos com SHEOL (she'óhl). Palavra usada no Velho Testamento mais de sessenta vezes para indicar, em grande parte, o estado de morte, ou a sepultura, a cova, ou ainda, um lugar onde todos os mortos estão (reino dos mortos), sejam eles bons, ou maus, salvos, ou não. Em outras, em menor número, dá a idéia de um lugar de punição.

Vejamos a passagem registrada em Jonas 2.1-2: E orou Jonas ao Senhor, seu Deus, das entranhas do peixe. E disse: na minha angústia, clamei ao Senhor, e Ele me respondeu do ventre do inferno (do ventre do Sheol). Certamente Jonas não esta dizendo que o interior do peixe seria o inferno ardente, mas o lugar onde ele acreditava que morreria, ou seja, a sua sepultura.

No livro de Gênesis 37.35, o texto diz o seguinte: "Levantaram-se todos os seu filhos e todas as suas filhas, para o consolarem; ele, porém, recusou ser consolado e disse: chorando descerei a meu filho até á sepultura" (ao Seol, no original). Note que Seol nem foi traduzido por Inferno, como na passagem anterior. Está muito claro que Jacó não queria ir ao inferno velar seu filho José, que ele achava estar morto.

Confira as duas passagens a seguir e substitua a expressão referente ao Sheol por inferno e veja como não há sentido a tradução. As passagens são: Jó 14.13 e Gênesis 42.38 e 37.35. Nesses casos, como em dezenas de outros do Velho Testamento, Sheol não é usado como sinônimo de inferno, mas talvez de sepultura, morte, ou o estado do morto.

Seguindo esse raciocínio, fica difícil aceitar que Sheol seja sinônimo castigo, ou de um inferno de chamas. Dessa forma, muitos concluem que o inferno não existe. O problema dessa interpretação é crer que o lugar de tormento eterno, bastante explorado no Novo Testamento, até pelo próprio Cristo, simplesmente é uma farsa.

Bem, mas para uma outra corrente teológica, algumas passagens veterotestamentárias onde se usa a expressão Sheol, já indicam a existência de um lugar de punição para os ímpios, e um outro de bênção para os salvos.

Para estes, o Inferno é uma realidade bíblica apresentada a partir do Velho Testamento, sendo que a alma do morto vai direto para o inferno, ou ao gozo do paraíso - em um estado de bênção incompleta em função da espera pela segunda vinda de Cristo, quando tudo será consumado.

Esta doutrina é reforçada, sobretudo, no Novo Testamento, quando a revelação de Deus sobre o tema é mais explícita. No entanto, vejamos o que Velho Testamento apresenta: "Os perversos serão lançados no inferno (Sheol - no original). E todas as nações que se esquecem de Deus" (Salmos 9.17). Neste trecho lemos claramente que Sheol é empregado para designar um lugar de castigo.

Se considerarmos que Sheol é apenas a sepultura para onde todos vão, estaremos aceitando uma contradição bíblica. Isto porque os justos não serão castigados no Inferno, nem os ímpios receberão sua punição apenas na sepultura. O correto seria afirmar que o termo Sheol foi (é) usado para designar situações diferentes.

Outras passagens veterotestamentárias ajudam a compreender que o lugar de punição para os não salvos era uma idéia já difundida antes de Cristo: Dt 32.22, Sl 9.17, Nm 16.30, Ez 31.17, Am 9.2, Is 38.10, 2 Sm 22.6, Ec 9.10.

Pelo exposto, podemos concluir que o termo hebraico Sheol requer mais de um significado, como querem os defensores do Sheol= inferno, ou Sheol= Sepultura (ou estado de morte).

HADES
O termo Hades, por sua vez, é a transliteração para o português da palavra grega haídes, usada em várias traduções da Bíblia. Esta surge dez vezes nos mais antigos manuscritos das escrituras gregas cristãs, nas seguintes passagens do Novo Testamento: Mateus 11.23; 16.18; Lucas 10.15; 16.23; Atos 2.27, 31; Apocalipse 1.18; 6.8; 20.13, 14.

Parece certo que Hades é o equivalente da palavra hebraica Sheol. Uma das evidências está ao se comparar a primeira tradução do texto das escrituras hebraicas para o grego na Septuaginta, produzida no século III A.C. (versão que Jesus Cristo lia no templo em Jerusalém). Ela emprega a palavra grega haídes diversas vezes para traduzir a hebraica she'óhl.

Nas modernas traduções de hoje, também podemos observar isso. Vejamos Atos 2.31 que diz: "prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que nem foi deixado na morte (no Hades), nem o seu corpo experimentou corrupção". No texto, Pedro cita o Salmo 16.10: "Pois não deixarás a minha alma na morte (no Sheol), nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção". Neste caso, observamos que o salmista usa a palavra Sheol com o sentido de túmulo. Pedro sabia disso ao empregar Hades em sua escrita.

A versão Almeida edição revista e corrigida, uma das mais tradicionais, traduz haídes por "inferno" nos primeiros três e nos últimos quatro versículos. Nos outros três traduz por "Hades". Essa mesma tradução transcreve she'óhl de quatro formas distintas: "inferno", "sepultura", "sepulcro", ou "cova". A versão Bíblia de Jerusalém, nova edição revista e ampliada, de 2002, traduz a haídes uma vez por "mansão dos mortos", duas vezes por "inferno", e sete últimas por "Hades".

Ao avaliar este fato, os teólogos que sustentam que Sheol indica apenas a morada dos mortos, ou a sepultura, concluem que Hades também indica o mesmo fim. Portanto, o lugar de condenação eterna, o inferno, não existiria, sendo algo inventado pela igreja católica, e comumente aceito pelos evangélicos.
Já para os que defendem a existência do inferno literal, o uso do grego haídes no Novo Testamento substituindo o hebraico she'óhl, do Velho Testamento, só reforça a revelação de Deus na existência do inferno como lugar de punição.

Jesus foi ao Hades?!
Entre os que crêem na existência do Inferno como um lugar de tormento eterno (arminianos e reformados) há uma observação muito interessante a ser feita. Baseados nas passagens de I Pedro 3.18-20; 4.5-6 e Efésios 4.8-9, além de um antigo credo apostólico que diz: "Padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu ao Hades. Ao terceiro dia, ressurgiu dos mortos", os de linha arminiana (igrejas Batistas, por exemplo) crêem que Jesus Cristo foi a uma partição do inferno (Hades) pregar aos anjos caídos, bem como aos que morreram antes da sua vinda, notadamente aos do período diluviano.

Este pensamento, bastante difundido entre os evangélicos, afirma que isto aconteceu no período de três dias entre a morte na cruz e a ressurreição. Um menor número de arminianos afirma, ainda, que os apóstolos e muitos crentes escolhidos por Deus, mortos, obviamente, estão nessa partição do inferno pregado o arrependimento às almas, dando-lhes uma segunda oportunidade.

O fato de crer que Jesus foi ao Hades leva alguns teólogos a considerar a existência de uma habitação intermediária no "mundo dos mortos" como lugar de espera para o juízo final. Esta seria a confirmação de que o Hades está dividido, assim como ensina a mitologia grega? (veja mais no tópico O inferno é a morada de Satanás?)

Já para os Reformados (presbiterianos, entre outros), o inferno não tem nenhuma divisão e o Hades que Jesus Cristo conheceu em sua morte foi espiritual e não literal/ espacial, ou seja, Ele não foi ao lugar de castigo. Para sustentar a posição, eles usam a passagem de Lucas 23.46: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito".

Para os justificados que morreram antes de Cristo (e também para os dias de hoje), a fé Reformada defende: aqueles que morrem têm os seus corpos sepultados e seus espíritos voltam para Deus, que os deu (Salmos 73.23-24). Veja também Ec 12.6-7. Os Calvinistas reforçam essa idéia lembrando que Elias e Enoque estão no Céu e não no Hades, nem na sepultura. (Gn 5.24; 2 Rs 2.11; Lc 9.29-32).

GEENA
Trata-se da transliteração para o português do termo grego "géenna", que, por sua vez, origina-se do hebraico Geh Hinnóm cujo significado literal é "Vale de Hinom". Ela aparece doze vezes no Novo Testamento (Mateus 5.22, 29, 30; 10.28; 18.9; 23.15, 33; Marcos 9.43, 45, 47; Lucas 12.5, Tiago 3.6), sendo sempre traduzida por inferno, e/ou a um lugar de tormento.

Vale de Hinom, originalmente, era o lugar onde Acaz, rei de Judá, é mencionado praticando rituais de adoração ao deus Moloque. A cerimônia, de acordo com 2 Crônicas 28.1-3, incluía o sacrifício de crianças. O neto de Acaz, o Rei Manassés, também era adepto do mesmo horror. Somente com a subida do Rei Josias, neto de Manassés, a prática teve fim.

Ao passar dos anos, o vale de Hinom tornou-se o depósito e incinerador do lixo de Jerusalém. Lançavam-se ali cadáveres de animais para serem consumidos pelo fogo, ao qual se acrescentava enxofre para ajudar na queima, e mantê-lo sempre acesso a fim de evitar a proliferação de doenças. Também eram recolhidos ao local cadáveres de criminosos executados, não considerados dignos de um sepultamento decente. Quando esses caíam em lugar onde não havia fogo, sua carne em putrefação ficava infestada de vermes.

Mas de onde surgiu a idéia de Geena como um lugar de castigo para as almas, ou de um inferno em chamas? No texto de Mateus 10.28 há a possível explicação. Nele Jesus diz: "Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno (na Geena) tanto a alma como o corpo".

Note que Jesus não usou o termo Hades para falar do inferno, isto porque ele não queria passar a idéia de sepultura, ou ao estado de morte das pessoas. Ele, ao que tudo indica, desejava reforçar a doutrina da punição eterna para os ímpios, já em evidência no Velho Testamento através de personagens como Noé, os profetas pré e pós-exílio, entre outros mensageiros de Deus.

Sabe-se que Jesus sempre se utilizou de parábolas e figuras de linguagem para dar sentido aos seus ensinamentos. Sendo assim, Ele evoca a imagem centenária que todos tinham sobre o Vale de Hinom, ou Vale de Geena, para afirmar que o castigado para os que negassem a Sua salvação seria tão severo quanto o presente em Hinom. Jesus dá a entender que Geena é sinônimo de tormentos e miséria, onde, separado da presença de Deus, há trevas e fogo.

No livro de Marcos, assim como nas demais passagens em que são usadas Geena, vê-se, sem dúvida, que a expressão refere-se a um lugar onde há fogo destruidor: "E, se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida do que, tendo as duas aos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível" (Marcos 9.43).

Este termo só aparece nos três primeiros evangelhos e no livro de Tiago, mas sempre de forma transparente em seu significado. Portanto, Geena, a nosso ver, é a expressão mais correta quando nos referimos ao lugar de punição eterna: o Inferno bíblico.

Bom, mas como eu disse no início deste estudo, a doutrina sobre o inferno/morte, é recheada de interrogações e dificuldades. Acabamos de ver que Geena seria a expressão mais apropriada para designar o lugar para onde vão os ímpios em castigo, e que termo hebraico Sheol tem o mesmo significado do grego Hades, referindo-se, ambos, ao lugar para onde vai a alma depois da morte, ou simplesmente apontaria para o estado de morte das pessoas. Somente em poucas passagens essas duas palavras dariam o sentido de um lugar de castigo.

No entanto, na conhecida e sempre estudada parábola do Rico e Lázaro (Lc 16.19-31), Jesus usa o termo Hades para falar do inferno como um lugar de tormento. No relato, Cristo apresenta dois ambientes, um de punição, o Hades, e outro de recompensa, o Seio de Abraão, ou Paraíso: "No inferno - haídes -, estando em tormento, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio". (Veja mais sobre o Seio de Abraão, ou paraíso, no tópico sobre a "Onde fica o céu").

Observando o contexto de toda a escritura, e não apenas este trecho isoladamente, penso que Jesus esta apenas reforçando a idéia de que Hades também poderia ser sinônimo de lugar de punição, e não apenas de sepultura, ou estado de morte.

De todas as maneiras, o Mestre descreve uma dimensão onde há tristeza, memória do passado, remorso, sede insaciável e condenação definitiva, ou seja, tormentos: o Inferno.

Note que aqui não há margem para a doutrina do purgatório. Uma vez que não era possível se passar de um lugar para o outro, como defende a idéia católica do lugar intermediário. No purgatório não há condenados, mas apenas almas que ainda não foram purificadas e necessitam de reza e sacrifícios dos vivos para serem limpas.

Somente assim estariam aptas a gozar do paraíso, onde só entram os "perfeitos".

TÁRTARO
Ainda encontramos no Novo Testamento o verbo grego TARTARÓO como sinônimo de "lançar no inferno". Em 2 Pe 2.4 a expressão "precipitando-os no inferno", segundo alguns teólogos, pode referir-se a esfera intermediária (abismos de trevas) onde anjos caídos aguardam o julgamento final, conforme Lc 16.23-26, Ap 20.11-15. Lá não haveria alma de homens.

O inferno é a morada de Satanás?
A Bíblia, em momento algum, diz que Satanás mora no inferno. Ao contrário, ela o apresenta como "Príncipe das Potestades do Ar", e diz que juntamente com seus demônios (anjos caídos) dominam nas regiões celestes: Nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência (Efésios 2.2). Veja também 6.12 do mesmo livro.

De acordo com a doutrina cristã, o inferno é um local de castigo eterno preparado especialmente para Satanás e seus anjos, sendo também a habitação dos ímpios por toda a eternidade. Entretanto, Satanás ainda não está lá.

A idéia de que ele mora no inferno sempre fez parte do imaginário popular desde tempos antigos. No Oriente Médio, através das artes, e na Grécia, com a mitologia. Na idade medieval, Satanás ganhou cor vermelha em referência ao fogo, calda, xifres e um torturante tridente. Era a semelhança do deus tupã, meio homem, meio bode, da mitologia grega.

Outro erro bastante comum é achar que o inferno fica nas regiões quentes do centro da terra, como pensavam alguns judeus baseados em interpretações equivocadas do Velho Testamento. Impressão muito difundida também na idade média.

O mais provável é que todas estas crenças tenham suas origens na mitologia grega. Para eles, Hades, irmão de Zeus, era a divindade responsável pelo inferno, que, por sua vez é dividido em duas áreas: os Campos Elísios, para onde vão as almas boas; e o Tártaro, local de castigo e sofrimento eterno, preparado para os desobedientes aos deuses. (note a semelhança com a idéia cristã da divisão do Hades em um lugar onde há bons e maus).

Pensamentos como estes tiveram larga aceitação em diversas culturas ao longo anos, chegando até nossos dias. Infelizmente, ainda hoje, aberrações como a do inferno no centro da terra são anunciadas em igrejas cristãs por pregadores mal informados.

Onde fica o Céu?
A existência do Céu como morada de Deus é uma realidade já apresentada no Velho Testamento (Gn. 28.17; Sl 80.14), assim como a idéia do Inferno. Quando Jesus Cristo esteve entre os homens, sua mensagem central era firmada na existência do Reino de Deus nos céus. Na Parábola do Rico e Lázaro, Ele faz menção de um lugar chamado Seio de Abraão, onde haveria bênçãos preliminares para os salvos.

Para uma determinada corrente de interpretação bíblica, Seio de Abraão era a divisão do Hades em que se encontravam os justos. A outra seção, a do rico, era o lugar de punição. No entanto, por ocasião da ressurreição de Cristo, o Seio de Abraão teria sido esvaziado, e todos os seus ocupantes transferidos para a destra de Deus, conforme a interpretação de Efésios 4.8-10.

Desde então, este lugar, agora denominado de Paraíso, passou a ser morada de todos os salvos. Sua localização, segundo II Coríntios 12.2-4, é o terceiro céu: "Conheço um homem em Cristo que, há catorze aos, foi arrebatado ao terceiro céu, (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe), e sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus sabe) foi arrebatado ao Paraíso e ouviu palavras inefáveis, aos quais não é lícito ao homem referir", relata o apóstolo Paulo.

Bom, mas para os que defendem que no Hades não há divisão, e que os justos vão direto para o encontro com Cristo, Seio de Abraão e Paraíso são duas terminologias usadas para povos (ou períodos) diferentes. A primeira teria sido empregada pelos antigos hebreus como uma espécie de valorização de Abraão, seu grande patriarca. Para eles, os salvos, ao morrerem desfrutariam da presença de Deus e dos patriarcas.

Na atual dispensação, em que Cristo morreu por todos, não apenas para os judeus, o termo ficou inadequado, sendo o correto a expressão Paraíso. Jesus Cristo disse ao ladrão da cruz: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso" (Lucas 23.43)

Foi baseado na esperança do Reino do Céu que Jesus Cristo montou todo o seu ministério. O passaporte para lá seria gratuito, mas o homem teria que crer em sua morte na cruz e ressurreição. Além disso, precisava arrepender-se de seus pecados, e seguir seus passos, andar como Ele andou.

O profeta Isaías apresenta o Céu como o lugar onde Deus está assentado em seu trono: "Assim diz o Senhor: O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés..." (Is 66.1). Outro profeta, Micaías, assim declara: "Vi o Senhor assentado no seu trono, e todo o exército do céu estava junto a Ele, à sua direita e à sua esquerda" (I Rs 22.19)

No Novo Testamento, o Céu ganha relatos que o descrevem como um lugar de maravilhas inigualáveis. O apóstolo João diz: "Levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a cidade santa, Jerusalém, que descia do céu de junto de Deus, revestida da sua glória, assemelhava-se seu esplendor a uma pedra muito preciosa, tal como o jaspe cristalino...Alta muralha como doze portas, guardadas por doze anjos...A muralha da cidade tinha doze fundamentos com os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro...Cidade de ouro puro..." (Ap 21)

Paulo, alegre, exclama: "Coisas que os olhos não viram, nem o coração imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam" (I Co 2.9). É o lugar onde habitam os anjos: "E, ausentando-se deles os anjos para o céu..." (Lucas 2.15a). Este mesmo lugar também será a morada dos seres humanos remidos pelo sangue de Cristo: "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Filipenses 3.20).

O próprio Filho de Deus testifica sobre o Céu dizendo: "Não se turbe o vosso coração. Crede em Deus; crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vos teria dito. Pois vou preparar-vos lugar" (João 14.1-2).

Mas nem todos terão o privilégio de entrar nessas mansões celestiais. Este é um lugar reservado para os adoradores de Deus e seguidores de Jesus Cristo; os que estão escrito no Livro da Vida: "Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscrito no Livro da Vida" (João 21.27).

Graça e Paz!

Gevan Oliveira
Jornalista e membro da Igreja Batista Alvorada (CBB)
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